quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Políticas de Saúde no Brasil


Políticas Públicas de Saúde




Sus: a saúde do Brasil Linha do tempo
CCMS

SUS: Princípios e diretrizes
Portal da Educação

Norma Operacional da Assistência à Saúde – NOAS SUS
BVS 

NOBS - Políticas de Saúde e Organização do Sistema Único de Saúde
Otávio de Tolêdo Nóbrega

A Norma Operacional Básica 01/96 [NOB] 
Nobs
Portal da Educação

O desenvolvimento das políticas públicas de saúde no Brasil e a construção do Sistema Único de Saúde
Angelo Giuseppe Roncalli 

O início das políticas públicas para a saúde no Brasil: da República Velha à Era Vargas
Brasil Escola

Políticas públicas de saúde: Sistema Único de Saúde
Denizi Oliveira Reis et al.

A política pública brasileira sobre drogas
Ministério da Saúde - Justiça e Segurança Pública

Fundamentos para uma Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer 
Inca

Controle ao Câncer de mama
Inca

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes
Ministério da Saúde

Lei Maria da Penha - Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006
Lei que protege as mulheres da violência doméstica e familiar
  
Direitos da criança e do adolescente - Política de Atendimento 

Assistência Integral à Saúde da Criança: Ações Básicas 

Política de Atendimento à criança e ao adolescente estabelecida no Estatuto da Criança e do Adolescente: participação popular, descentralização, trabalho em rede de serviços

Políticas Públicas de Saúde no Brasil: SUS e pactos pela Saúde
Denizi Oliveira Reis et al.

Política pública de saúde no brasil: História e Perspectivas do Sistema
Único de Saúde – SUS
Rafael da Cruz Sousa, Francisco Eduardo Bastos Batista

As Políticas Públicas de Saúde
Fernanda de Oliveira Sarreta

Saúde Brasil
Ministério da Saúde

Linha do tempo do sus
Portal da Consciência política

Reflexões sobre políticas públicas de saúde
Drauzio Varella

Políticas Públicas: conceitos básicos
Universidade de São Paulo



Dica de filme:

Políticas de Saúde no Brasil : um século de luta pelo direito à saúde








O documentário "Políticas de Saúde no Brasil" conta a história das políticas de saúde em nosso país, mostrando como ela se articulou com a história política brasileira no século XX e destacando os mecanismos que foram criados para sua implementação, desde as primeiras Caixas e IAPs até a implantação do SUS. Sua narrativa central mostra como a saúde era considerada, no início do século XX, um dever da população, com as práticas sanitárias implantadas autoritariamente pelo Estado, pelas forças armadas, de modo articulado aos interesses do capital. E como, no decorrer do século, e através da luta popular, essa relação de inverteu, passando a ser considerada, a partir da Constituição de 1988, um direito do cidadão e um dever do Estado. Toda essa trajetória é contada no filme através de uma narrativa ficcional, vivida por atores, com reconstrução de época, apoiada por material de arquivo. E, para tornar a narrativa mais leve e atraente, o filme se vale da linguagem dos meios de comunicação dominantes em cada época, como o jornal, o rádio, a TV preto e branco, a TV colorida e, por fim, o computador e a internet.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Conheça a cerveja feita com água de esgoto

Conheça a cerveja feita com água de esgoto

Sim, você não leu errado! Existe uma cerveja produzida com água de esgoto. Vamos explicar:

Na cidade de Hillsboro, Oregon, nos Estados Unidos, os serviços de água potável desenvolveu um “processo de tratamento avançado que pode transformar esgoto em água potável”. De acordo com a Oregon Public Broadcasting, tal tratamento “cumpre ou excede todos os padrões de água potável”.

Em Milwauke, no estado de Wisconsin, um engenheiro desenvolveu uma cerveja com esta água e ainda lançou o slogan “Um pouco de mim, um pouco de você”.

A ideia deste engenheiro, que é especialista em águas residuais, é abastecer o grupo de homebrewers “Oregon Brewers”, com esta “água tratada”. Neste caso seriam produzidos lotes de cervejas para serem doados em eventos. Vender este tipo de bebida entraria em conflito com as autoridades e leis de saúde.

Durante um evento de degustação no em Milwaukee Lakefront Brewery, a cerveja foi elogiada por sua coloração, mas criticada pela falta de corpo e carbonatação.

 Você teria coragem de degustar essa cerveja?

Fonte: Destino Cervejeiro

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

A 'caneta' que consegue identificar um câncer em 10 segundos

A 'caneta' que consegue identificar um câncer em 10 segundos


Cientistas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, desenvolveram uma caneta que pode identificar células cancerígenas em dez segundos.

Segundo eles, o dispositivo portátil permitiria que a cirurgia para a retirada seja feita de forma mais rápida, segura e precisa.

Os cientistas esperam que a tecnologia seja mais uma ferramenta à disposição dos médicos para evitar a reincidência do câncer.

O estudo foi publicado na revista científica Science Translational Medicine.
Testes indicam que a caneta oferece um resultado preciso em 96% das vezes.

O MasSpec Pen se aproveita do metabolismo singular das células cancerígenas.
A química interna dessas células, que crescem e se espalham muito rápido, é muito diferente da de um tecido saudável.

Como funciona

A caneta toca em um tecido cancerígeno e libera uma minúscula gotícula de água.
As substâncias químicas presentes nas células vivas se movem, então, para a gotícula, que é sugada de novo pelo objeto para análise.

Em seguida, a caneta é conectada a um espectrômetro de massa - um equipamento que pode medir a massa de milhares de substâncias químicas a cada segundo.

O resultado é uma espécie de "impressão digital química", a partir da qual os médicos podem concluir se se trata de um tecido saudável ou de um tumor.
Esse é maior desafio dos cirurgiões: descobrir a fronteira entre um câncer e um tecido normal.

Isso porque, apesar de em muitos casos ser fácil detectar um tumor, em outros, o limiar entre o tecido doente e o saudável não é tão visível.

Retirar apenas uma parte do tecido pode fazer com que as células cancerosas remanescentes deem origem a um novo tumor. Mas remover muito tecido pode causar graves danos, especialmente em órgãos como o cérebro.

Em entrevista à BBC, Livia Eberlin, professora-assistente de química na Universidade do Texas, em Austin, disse: "O que é emocionante sobre essa tecnologia é o quão claro ela atende a uma necessidade clínica".
"A ferramenta é, ao mesmo tempo, sofisticada e simples. E vai poder ser usada pelos cirurgiões em breve", acrescentou.

Testes

A tecnologia foi testada em 253 amostras como parte do estudo. O plano é continuar os testes para aprimorar o dispositivo antes de usá-lo durante cirurgias no ano que vem.

Atualmente, o objeto é capaz de analisar um pedaço de tecido de 1,5 mm de diâmetro.

Mas os pesquisadores já desenvolveram canetas muito mais aprimoradas e que podem examinar um pedaço de tecido tão pequeno quanto 0,6 mm de diâmetro.
Enquanto a caneta por si só é barata, o espectrômetro de massa é caro e volumoso.

"O obstáculo é o espectrômetro de massa, com certeza", disse Eberlin.

"Estamos desenvolvendo um espectrômetro de massa um pouco menor, mais barato e adaptado para este fim, que possa ser transportado dentro e fora dos quartos com relativa facilidade", completou.

Segundo James Suliburk, um dos pesquisadores e chefe de cirurgia endócrina no Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, "sempre estamos em busca de formas de oferecer ao paciente uma cirurgia mais precisa, mais rápida ou mais segura".

"Essa tecnologia combina todos esses fatores", afirmou.

O MasSpec Pen faz parte de uma série de dispositivos com o objetivo de melhorar a precisão cirúrgica.

Uma equipe do Imperial College de Londres desenvolveu uma faca que "cheira" o tecido que corta para determinar se está removendo o câncer.

Já uma equipe da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, está usando lasers para analisar quanto de um câncer cerebral pode ser removido.

Para Aine McCarthy, da Cancer Research UK (órgão britânico de pesquisa contra o câncer), "pesquisas emocionantes podem fazer com que os médicos descubram se um tumor é cancerígeno ou não mais rapidamente, além de conhecer suas características".

"Com base nessa análise, eles podem decidir sobre o melhor tipo de tratamento".

Fonte: BBC

domingo, 10 de setembro de 2017

Como esse menino de 9 anos ergueu um carro para salvar o pai?



Quando colocado no limite, o corpo humano realiza feitos impressionantes e essa é a história de J.T. Parker, um garoto de 9 anos que conseguiu sozinho salvar o pai que estava preso sob um carro.

Tudo aconteceu na garagem da família. Stephen, o pai, consertava o carro com a ajuda de seus dois filhos, JT e Mason Parker. Para suspender o carro pela primeira vez, Mason e JT precisaram somar seus pesos no macaco. Então era impossível para o caçula, de apenas 23kg, fazer isso sozinho, certo?

Errado, pois foi exatamente o que aconteceu. Justo quando Mason cortou a mão e entrou na casa da família para fazer um curativo, o carro soltou do suporte e caiu sobre Stephen. Desesperado, JT pulou sobre o macaco diversas vezes e conseguiu com que o carro fosse suspenso.

O que aconteceu? JT teve uma descarga de adrenalina, que é um hormônio  simpaticomimético e neurotransmissor produzido por nossas glândulas suprarrenais. A adrenalina é capaz de acelerar nossos batimentos cardíacos e intensificar a circulação sanguinia em músculos voluntários, como braços e pernas. É um hormônio comumente liberado em situações de stress, perigo, tensão, etc.

Fonte: SuperCuriosos

BIBLIOTECA CARLOS FAGUNDES DE MELLO - Instituto de Cardiologia IC/FUC

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Doença de Machado-Joseph



Doença de Machado-Joseph

Doença de Machado Joseph

Ataxia de herança dominante primeiramente descrita em pessoas descendentes de açorianos e portugueses e identificadas posteriormente no Brasil, Japão, China e Austrália. Este transtorno é classificado como uma das ATAXIAS ESPINOCEREBELARES (tipo 3) e foi associado com uma mutação do gene MJD1 no cromossomo 14. Entre os sinais clínicos estão ataxia progressiva, DISARTRIA, instabilidade postural, nistagmo, retração das pálpebras e FASCICULAÇÃO facial. A DISTONIA é proeminente em pacientes mais jovens (referida como doença de Machado-Joseph tipo I). O tipo II caracteriza-se por ataxia e sinais oculares; tipo III caracteriza-se por ATROFIA MUSCULAR e uma neuropatia sensorimotora e o tipo IV caracteriza-se por sinais extrapiramidais combinados com uma neuropatia sensorimotora.


Doença de Machado-Joseph      Síndrome de Machado-Joseph
Síndrome de Machado-Joseph
Cristiane Lamberty, Thays Cristina Berwig Rutke
https://www.publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/article/viewFile/4661/3860

Doença de Machado-Joseph.
Paula Azevedo Oliveira Milane et al.
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/biosaude/article/download/24308/17880

Doença de Machado-Joseph no contexto da pessoa/família
que a vivencia: alterações cotidianas e expectativas
http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/download/5901/pdf_1

Caracterização do equilíbrio, risco de quedas e qualidade de vida em pessoas com doença de Machado-Joseph
http://docs.bvsalud.org/biblioref/2017/09/849187/15-864-1-pb.pdf

Entenda a doença degenerativa de Machado-Joseph, que afetava ator Guilherme Karam
https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/entenda-doenca-degenerativa-de-machado-joseph-que-afetava-ator-guilherme-karam-19668076.html

mielopatia

Saúde do Trabalhador


Saúde do trabalhador
Cadernos de Atenção Básica,n.5 
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/sites/default/files/051_Cadernos_de_AB_Saude_do_Trabalhador.pdf

Caderno Saúde do Trabalhador: Legislação

http://www.saude.sc.gov.br/SaudeTrabalhador/Caderno%20ST%20-%20Legisla%E7%E3o.pdf


7 Os 20 anos da saúde do trabalhador no Sistema Único de Saúde do Brasil: limites, avanços e desafios
Vilma Sousa Santana, Jandira Maciel da Silva
http://www.saudeetrabalho.com.br/download/sus-20anos.pdf

A saúde do trabalhador no Maranhão: uma visão atual e proposta de atuação. [Mestrado] 
Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública
Carlos Alberto da Silva Frias Junior
http://portalteses.icict.fiocruz.br/pdf/FIOCRUZ/1999/friasjrcasm/capa.pdf

Saúde do trabalhador no SUS: desafios e perspectivas frente à precarização do trabalho
Edvânia Ângela de Souza Lourenço
Íris Fenner Bertani
http://www.redalyc.org/html/1005/100515514011/

Saúde do trabalhador
Andréa Maria Silveira 
Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina/UFMG (Nescon)
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/1771.pdf

Saúde do trabalhador

Marcia Agostini 
http://books.scielo.org/id/sfwtj/pdf/andrade-9788575413869-46.pdf

O papel do SUS na saúde do trabalhador
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/o-papel-do-sus-na-saude-do-trabalhador/54847

Informação em Saúde do Trabalhador
Renast
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/temas/informacao-saude-trabalhador


Leia mais neste BLOG:
https://bibliotecaicfuc.blogspot.com.br/2017/08/saude-do-trabalhador.html


quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Por que temos medo de barata?

Imagem: Serumaninho
Por que temos medo de barata?

Segundo o psiquiatra Tito Paes de Barros Neto, autor do livro Sem medo de ter medo, a noção de repulsa às baratas não tem a ver com a aparência asquerosa do animal. Trata-se na verdade de um ciclo vicioso: "As crianças imitam o comportamento dos pais. Se o filho observa a mãe gritando ao ver uma barata, vai fazer igual, mesmo sem saber direito porquê".

Ele explica ainda que a repulsa tem mais a ver com nojo do que propriamente com o medo. É bom tomar cuidado: apesar de não ser fonte direta de nenhuma delas, as baratas podem sim transmitir doenças: "Ela pode carregar vírus e bactérias causadoras de doenças como herpes, hepatite B, alergias e, principalmente, de diarreia", conta Carlos Campaner, biólogo do Museu de Zoologia da USP.

Você certamente já ouviu falar que as baratas seriam capazes inclusive de resistir a uma guerra nuclear. Não é bem assim, embora, de fato, elas tenham maior chance de sobrevivência porque vivem em abrigos subterrâneos e se adaptam facilmente aos mais diversos ambientes.

Fonte: Guia dos Curiosos

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Fibrose cística: saiba mais sobre o assunto


O QUE É A FIBROSE CÍSTICA?

Fibrose Cística é uma doença genética, crônica, que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo. Atinge cerca de 70 mil pessoas em todo mundo, e é a doença genética grave mais comum da infância. Um gene defeituoso e a proteína produzida por ele fazem com que o corpo produza muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o usual. O muco espesso leva ao acúmulo de bactéria e germes nas vias respiratórias, podendo causar inchaço, inflamações e infecções como pneumonia e bronquite, trazendo danos aos pulmões.

Esse muco também pode bloquear o trato digestório e o pâncreas, o que impede que enzimas digestivas cheguem ao intestino. O corpo precisa dessas enzimas para digerir e aproveitar os nutrientes dos alimentos, essencial para o desenvolvimento e saúde do ser humano. Pessoas com fibrose cística frequentemente precisam repor essas enzimas através de medicamentos tomados junto às refeições, como forma de auxílio na digestão e nutrição apropriadas.

Fonte: Associação Brasileira de Assistência a Mucoviscidose



Fibrose cística afeta uma a cada 10 mil pessoas no Brasil
Portal Brasil - Ministério da Saúde
http://www.brasil.gov.br/saude/2017/09/fibrose-cistica-afeta-uma-a-cada-10-mil-pessoas-no-brasil


Intervenções de enfermagem no monitoramento de adolescentes com fibrose cística: uma revisão da literatura   (2016)
Maria da Conceição Marinho Sousa Ribeiro Oliveira Reisinho
Bárbara Pereira Gomes

Fibrose cística pode trazer complicações que afetam o corpo todo

Evidências de revisões sistemáticas Cochrane sobre o uso do hormônio do crescimento
Tatiana Hoffmann et al.
Diagn. tratamento; 22(3): 137-143, Jul.-Aug. 2017.

Narrativas da experiência de pais de crianças com fibrose cística
Selene Beviláqua Chaves Afonso et al.
Interface comun. saúde educ; 19(55): 1077-1088, out.-dez. 2015.

Distúrbios respiratórios do sono em pacientes com fibrose cística
Jefferson Veronezi et al.

Fisioterapia é base no tratamento da fibrose cística
http://www.nupad.medicina.ufmg.br/fisioterapia-e-base-no-tratamento-da-fibrose-cistica/

Fibrose cística: diagnóstico e tratamento
Anneliese Hoffmann
Rev HCPA 2011;31(2):268-269
http://seer.ufrgs.br/hcpa/article/download/21540/12779

Fibrose cística:uma introdução
Fernando Antônio de Abreu e Silva, Paulo de Tarso Roth Dalcin
Rev HCPA 2011;31(2):121-122  
http://seer.ufrgs.br/hcpa/article/viewFile/21578/12687

Papel do Enfermeiro na Assistência a Pacientes Pediátricos e Adolescentes com Fibrose Cística no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Maria do Carmo da Rocha Laurent, Daiane Durant, Clarissa Pitrez Abarno
Rev HCPA 2011;31(2):233-237
http://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/download/20856/12888


Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas
Fibrose Cística - Manifestações Pulmonares




Ciúme doentio: Você sofre da Síndrome de Otelo?

Ciúme doentio: Você sofre da Síndrome de Otelo?
"A mulher mais ciumenta do mundo" virou notícia nos jornais britânicos na última semana por submeter seu marido a testes em um detector de mentiras toda vez que ele chega em casa.




O ciúme de Debbi Wood, de 31 anos, é patológico e ela foi diagnosticada com "síndrome de Otelo".

O nome é inspirado na famosa obra de Shakespeare, Otelo - na qual o personagem principal, possuído por um ciúme doentio, mata sua esposa, Desdêmona.

As pessoas que têm síndrome de Otelo sofrem com o delírio de que seus parceiros ou parceiras são infiéis.

"A pessoa fica obcecada com a ideia de traição e infidelidade e tenta fazer de tudo para buscar provas que mostrem que ela está certa", explicou à BBC o psiquiatra Walter Ghedin.

"Por exemplo, ela tenta fuçar no computador ou no celular do parceiro ou se mostra violenta, humilhando o outro."

Casos extremos

Em casos extremos, a pessoa que sofre com o transtorno pode chegar a matar o objeto de seu ciúme.

"Quando se chega ao homicídio é porque existe outro tipo de personalidade patológica, que se desenvolve a partir de uma paranóia ou em um ciúme delirante", diz o especialista.

Segundo Ghedin, há casos em que o ciúme é reforçado pela influência de terceiras pessoas.

Ele lembra que na obra de Shakespeare, Yago ajudou a convencer Otelo que Desdêmona seria infiel.

"As pessoas ciumentas podem ser influenciadas pelas opiniões de outras pessoas - ou pelos meios de comunicação", diz o psiquiatra.

Segundo o especialista, a melhor forma de tratar a síndrome de Otelo é buscar ajuda o quanto antes e entender as causas do problema.

A psicoterapia seria uma grande ajuda e, nos casos extremos, se recomenda medicação.

"Em alguns pacientes a ideia de infidelidade é tão forte, tão recorrente no pensamento, que altera as relações com outras pessoas. Nesses casos, uma medicação pode atenuar a intensidade dessa ideia fixa", diz Ghedin.

Tipos de ciúme

O ciúme só é considerado um distúrbio psiquiátrico quando domina as pessoas e altera drasticamente suas vidas.

Segundo Ghedin, há quatro tipos de ciúmes:

- Reação emocional normal: trata-se de um sentimento transitório, que não condiciona a vida de quem o sente.

- Reação emocional desmedida: afeta sobretudo as relações amorosas. Pode ou não ter sido precedida de situações de infidelidade

- Ciúme como traço distinto da personalidade: típico dos que têm personalidade desconfiada. O ciúme afeta todas as áreas da vida de uma pessoa: família, amor e relações de trabalho. Em geral é característico de pessoas calculistas, que veem ameaças onde elas não existem e estão convencidas de que seu ponto de vista é uma verdade indiscutível. Está ligado ao chamado Transtorno Paranoico de Personalidade.

- Síndrome de Otelo: como dito anteriormente, um distúrbio caracterizado por pensamentos delirantes de ciúme. O delírio que alimenta o ciúme pode ser parte de um transtorno crônico ou paranóia, mas também pode indicar um quadro de demência por deterioração do córtex cerebral ou de alcoolismo crônico.
Homens

A síndrome de Otelo é mais comum em homens do que em mulheres. Segundo Ghedin, isso acontece por razões psicológicas e culturais.

No homem, "o apego real e simbólico à figura da mãe" atuaria inconscientemente gerando sentimentos "ambivalentes" de amor e ódio com relação a outras mulheres.

No que diz respeito a influência da cultura, segundo o psiquiatra, o problema é que em muitas sociedades ainda é forte a ideia de poder e dominação dos homens sobre as mulheres.

Como resultado, alguns homens esperam que suas companheiras se submetam a suas regras e qualquer conduta de autonomia é vista como suspeita.

Fonte: BBC


Para ler mais sobre CIÚME, acesse:
https://bibliotecaicfuc.blogspot.com.br/2017/09/ciume.html

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

RG de pesquisador

CAPES adota identificador digital

 para inscrição em programas internacionais


A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) solicitará, dos candidatos a bolsas e financiamentos de seus programas internacionais, um código de cadastro na ORCID (Open Research and Contributors Identification, ou Identificação Aberta de Pesquisa e Colaboradores).

Gratuito, o número ORCID é um “nome” digital permanente para identificação de pesquisadores. O código tem 16 dígitos e é único para cada pessoa. Essa característica impede ambiguidades na identificação de autores e colaboradores em publicações ou em instituições. Seu funcionamento é semelhante ao Digital Object Identifier (DOI), código para objetos como artigos científicos, teses e dissertações.

A adoção do código é uma tendência mundial das organizações ligadas a pesquisa. Em 2015, um grupo de grandes editoras científicas passou a exigir o código no processo de submissão de artigos científicos. Isso é possível porque o identificador pode ser utilizado para inscrição em processos seletivos e submissão de trabalhos em periódicos acadêmicos em diversas plataformas.

Quem se inscreve na ORCID, além de receber o código, conta com um espaço para construir um perfil de sua produção e sua trajetória profissional, semelhante a um currículo.

Com a adoção do identificador, a CAPES pretende aperfeiçoar requisitos de seleção e a avaliação de resultados dos programas. “Queremos acompanhar a evolução acadêmica daqueles que recebem apoio financeiro. Por meio do identificador ORCID, conseguimos relacionar pesquisadores a seus trabalhos de modo confiável, de maneira a ter uma ideia mais precisa da eficácia de nossas ações”, explica a diretora de Relações Internacionais da Capes, Concepta Mcmanus.

No entanto, a inscrição no ORCID não vai substituir o Currículo Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que também é exigido nas candidaturas aos programas internacionais da CAPES.

Experiências
Para a bibliotecária Suely Soares, secretária geral da Associação Brasileira de Editores Científicos (Abec), instituições e periódicos estão corretos ao demandar dos pesquisadores cadastro no ORCID. “Fiz meu cadastro porque entendi que o ORCID era tudo que um pesquisador precisava para resolver o problema da dispersão de suas citações causado pela diversidade de grafias de seu nome. Eu mesma já fui indexada de forma incorreta tanto na Scielo quanto na Web of Science”, afirma Suely.

Registrado no ORCID desde 2012, o professor Carlos Grohmann concorda que periódicos e instituições solicitem o identificador. “O ORCID tem o potencial de ser o currículo online de todos os pesquisadores, e isso faz muita falta lá fora. Quando organizei uma sessão em evento nos EUA, foi complicado encontrar pesquisadores para palestras porque eu não encontrava os currículos das pessoas. No Brasil, com o Currículo Lattes, não haveria dificuldades; mas, no exterior, esse levantamento era quase impossível até a chegada do ORCID. Algumas pessoas têm ótimos currículos em suas páginas pessoais e outras não têm nada”, acrescentou Grohmann.

ORCID
Organização sem fins lucrativos sediada nos Estados Unidos, a Open Research and Contributors Identification (ORCID) foi criada em 2010 por organizações envolvidas em pesquisa, como universidades, laboratórios, empresas e editoras científicas, com o objetivo de criar um identificador permanente que torne possível relacionar de maneira confiável pesquisadores a suas contribuições e afiliações institucionais.

Em outubro de 2012, a ORCID lançou seu identificador, o qual, segundo a própria organização, atualmente contabiliza mais de 3 milhões de registros. No ano de 2016, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) foi a primeira instituição brasileira a se tornar membro da ORCID, seguida pelas Universidades de São Paulo (USP), e Estadual de Campinas (Unicamp).

Acesse a página da ORCID

Leia a matéria da Revista Fapesp sobre a ORCID

CCS/CAPES

Alice Oliveira dos Santos

domingo, 3 de setembro de 2017

Recursos Humanos


Recursos Humanos

RH é a abreviatura de Recursos Humanos. Este termo faz parte da terminologia do mundo empresarial e provém do inglês mais especificamente como Human Resources.

As siglas RH correspondem ao departamento de uma empresa destinada à gestão do pessoal que faz parte da mesma.

Suas principais tarefas são as seguintes: seleção de empregados, promoção e formação dos funcionários, assim como os diversos processos de organização. Tudo isso com o objetivo de otimizar a produtividade de uma empresa.

Fonte: Que Conceito 


Abaixo, uma lista de livros disponíveis no Google Books: 


Psicologia das organizações, do trabalho e dos recursos humanos
editado por A. Duarte Gomes

Gestão de Recursos Humanos: O Processo de Recrutamento e Seleção e a Análise ...
Por Samuel River

Recrutamento: em uma semana
Por Nigel Cumberland

Gestão de Pessoas
Por Idalberto Chiavenato

Recursos humanos na administração pública
Harry Avon e Eliane Pires Navroski

Gestão De Pessoas E Conflitos No Trabalho
Por Robson Castro

Grandes Decisões Sobre Pessoas
Por Claudio Fenández-Aráoz

Rápido e devagar: Duas formas de pensar
Por Daniel Kahneman

Recrutamento e seleção por competências
Por Ieda Maria Vecchioni Carvalho

Gestão de Recursos Humanos
Sebrae

Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil - 2.ed.
Por José Carlos Zanelli, Jairo Eduardo Borges
  
Gestão de pessoas em saúde
Por Vera Lucia De Souza,Ana Ligia Nunes

Descubra seus pontos fortes
Por Donald O. Clifton

Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes
Por Stephen R. Covey

Power Point sobre o livro:

Administração de Recursos Humanos em Hospitalidade

Gestão de Recursos Humanos: O Processo de Recrutamento e Seleção e a Análise ...
Por Samuel River

Agassi
Por Andre Agassi

PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELECÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA
Por JOAO MARIA FUNZI CHIMPOLO

Sistema Integrado de Gestão de Pessoas com Base em Competências

Aspectos Comportamentais Na Gestão de Pessoas

Psicologia Do Trabalho E Gestao de Recursos
Por IRIS BARBOSA GOULART

Organizações em transição: contributos da psicologia do trabalho e das ...
editado por A. Duarte Gomes,António Caetano,José Keating,Miguel Pina e Cunha

Temas de Psicologia E Administracao
Por IRIS BARBOSA GOULART

Atendimento Ao Cliente

Mente, Gestão e resultados para RH
Por Luiz Fernando Garcia,Luiz Carlos Osorio
  
Tópicos Avançados Em Recursos Humanos

Recrutamento E Seleção de Pessoas
Por Fabiano De Andrade Caxito

sábado, 2 de setembro de 2017

Síndrome de Williams

SÍNDROME DE WILLIAMS-BEUREN


"Síndrome" é uma palavra que significa um conjunto de sinais clínicos. Assim, a Síndrome de Williams-Beuren (SWB) foi descrita a partir do conjunto de sinais avaliados em indivíduos atendidos por esses médicos (Nova Zelândia, 1961 e Alemanha, 1962). Não é obrigatória a presença de todos os sinais para a confirmação do diagnóstico, que deve ser feito por um médico.

Os principais aspectos clínicos da SW são as características faciais típicas, cardiopatia congênita, atraso de desenvolvimento neuropsicomotor  deficiência mental leve a moderada, déficit de crescimento, anormalidade oculares, urinárias, hipersensibilidade sonora e musical e personalidade marcante, alegre e amigável. 

Existe tratamento clínico para a maioria das alterações orgânicas, além de reabilitação, fisioterapia, fonoaudiólogia e estimulação psicomotora global para a melhora do desenvolvimento e da  escolaridade, no entanto, não há cura.

Estudos em diversos países mostram que a SWB aparece em 1 a cada 10 mil a 20 mil nascidos vivos, sem predomínio de sexo, cor ou condições socioeconômicas.

A personalidade amigável, sociável, como se fosse “frequentador de coquetel”, com linguagem bem desenvolvida.

A face bastante característica, com discreto inchaço em volta das pálpebras, nariz com ponta arrebitada, bochechas fartas, boca larga e lábios grossos quando pequeno.

Problemas de coração e vasos, com destaque para a Estenose Supravalvular Aórtica (estreitamento da região da saída de sangue do coração pela artéria aorta) ou a Estenose da Artéria Pulmonar(que leva sangue do coração para os pulmões).

Dificuldades de alimentação nos primeiros meses de vida.
Atraso de desenvolvimento neuromotor e/ou deficiência intelectual.
Atraso de crescimento com baixa estatura na idade adulta.
Iris (‘menina dos olhos’) muitas vezes de cor clara e com padrão de estrela.
Ausência de alguns dentes, dentes pequenos e, as vezes, mau fechamento das arcadas dentárias.

Voz rouca.

Aumento da sensibilidade ao som (intolerância a ruídos altos e desagradáveis, como sirenes e alarmes) e em alguns indivíduos habilidade musical nata.

Fonte: SW Pará

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Na maioria das vezes, essa alteração acontece em um único filho de um casal normal, mas em alguns casos (raros), o pai ou a mãe podem ter uma forma muito leve, que pode não ter sido diagnosticada antes, ou alterações cromossômicas especificas sem sintomas (duplicações e deleções, ou mosaicismo gonadal). Mas que predispõem ao aparecimento da síndrome nos filhos.
Por isso, a consulta com o geneticista é fundamental para esclarecer a causa.
Fonte: SW Pará









  
Abaixo, sites sobre o assunto:

Síndrome de Williams-Beuren (SWB)
http://brasilescola.uol.com.br/doencas/sindrome-williamsbeuren-swb.htm 

Síndrome de Williams

Fiocruz
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/sindrome-willians.htm

SW: quais as principais complicações?
SW Pará
http://swpara.com.br/v3/?p=128

A síndrome de Williams-Beuren: contribuições à avaliação clínica e genômica 
Deise Helena de Souza
UNESP
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/102696/souza_dh_dr_botib.pdf?sequence=1

SW Sindrome da Simpatia
SWBrasil
http://swbrasil.org.br/artigos/a-sindrome-da-simpatia/

Síndrome de Williams: sintomas, tratamentos e causas
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-de-williams


Síndrome de Williams, o transtorno genético raro que torna as crianças extremamente extrovertidas
http://www.bbc.com/portuguese/geral-39152964

Associação Brasileira da Síndrome de Williams
http://swbrasil.org.br/


DICA DE FILME:
GABRIELLE
A jovem Gabrielle tem Síndrome de Williams, doença próxima do autismo, caracterizada por uma desordem genética, raramente com manifestação hereditária,  apresentando impactos nas áreas comportamental, cognitiva e motora. Apresenta atraso mental, dificuldade na leitura e gosto exacerbado pela música. Na escola onde frequenta, para adultos  com a mesma condição física, ela encontra Martin, rapaz que se torna o seu namorado. Gabrielle sonha em se tornar independente, às vésperas de uma apresentação de coral junto de Martin. Mas as famílias dos dois não têm certeza que eles sejam capazes de cuidar um do outro.