segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Jogos - idosos

Exercício mental online mantém cérebro 'afiado', diz estudo

Treinar o cérebro por meio de jogos online que exercitam a memória e o raciocínio é benéfico para os mais velhos, concluiu estudo de grande porte
BBC Brasil

Pesquisadores do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King's College de Londres afirmam que os exercícios mentais mantiveram as mentes dos participantes do experimento "afiadas", ajudando-os na realização de tarefas diárias - como fazer compras e cozinhar.

Quase 7 mil pessoas de 50 anos ou mais participaram do estudo, que durou seis meses e foi feito em parceria pelo King's College e o programa de TV da BBC Bang Goes the Theory.
Um novo estudo, mais longo, está se iniciando agora.

Treinamento cerebral

Os voluntários foram recrutados pela BBC, pela Alzheimer's Society e pelo Medical Research Council (Conselho de Pesquisas Médicas) da Grã-Bretanha. No momento da seleção, nenhum dos participantes apresentava indícios de problemas de memória ou cognição.




Alguns dos voluntários foram incentivados a entreter-se com jogos de treinamento cerebral tantas vezes quantas quisessem. Cada sessão tinha de durar dez minutos.
Os outros voluntários (o chamado grupo de controle) fizeram buscas simples na internet.

O experimento avaliou os participantes por meio de testes padrão de cognição. Os exames foram aplicados três vezes: no início do estudo, após três meses e ao final da pesquisa (após seis meses).
O objetivo dos testes era verificar se havia diferenças entre os desempenhos cognitivos dos dois grupos.

Concluído o experimento, os pesquisadores constataram que o grupo que jogou os games de treinamento cerebral para raciocínio e resolução de problemas manteve sua capacidade cognitiva em melhor estado do que o grupo que não jogou.
Os benefícios foram aparentes nos casos de participantes que jogavam os games pelo menos cinco vezes por semana.

Artigo sobre a pesquisa publicado na revista científica Journal of Post-acute and Long Term Care Medicine aponta ainda que pessoas com mais de 60 anos que praticavam os jogos relataram melhor desempenho em atividades essenciais do dia a dia.

No entanto, um estudo anterior feito pelos mesmos pesquisadores constatou que esse tipo de exercício não traz benefícios para pessoas com menos de 50 anos.

Agora, a equipe do King's College de Londres está começando um novo experimento para tentar verificar se práticas desse tipo podem ajudar a prevenir o desenvolvimento da demência.
"(Jogos para) treinamento do cérebro na internet estão se tornando uma indústria milionária e estudos como esse são vitais para que possamos compreender o que games desse tipo podem - e não podem fazer", afirmou Doug Brown, porta-voz da Alzheimer's Society.

"Esse estudo não foi longo o suficiente para avaliar se o pacote de treinamento cerebral pode prevenir o declínio cognitivo ou a demência, mas estamos entusiasmados ao ver que (o treinamento) tem impacto positivo sobre a maneira como pessoas mais velhas desempenham tarefas essenciais do dia a dia."

(Resposta: A flor diferente é a circular verde.)

Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Álcool com energético tem o mesmo efeito que cocaína



Álcool com energético tem o mesmo efeito que cocaína

Isso entre adolescentes - mas as consequências podem durar até a vida adulta.



Álcool com energético tem o mesmo efeito que cocaína) Vodca com energético já virou um clássico das baladas, mas pode ser uma bomba para os adolescentes. Pesquisadores da Universidade Purdue, em Indiana, EUA, fizeram testes com os cérebros de ratos adolescentes (já que não poderiam fazer o mesmo com humanos) e observaram mudanças químicas em suas massas encefálicas muito parecidas com os efeitos da cocaína.

Uma lata de energético pode ter até 10 vezes mais cafeína do que um refrigerante comum – e costuma ser procurada por adolescentes para curtir uma noitada. Já se sabia que os jovens que consumiam energético (mesmo sem misturá-lo com outras bebidas) têm mais chance de virarem consumidores de álcool quando adultos. Mas, quando o energético é tomado com álcool ainda durante a adolescência, o centro de recompensas do cérebro é alterado – e os jovens sentem mais dificuldade em lidar com substâncias prazerosas. Os efeitos podem durar até a vida adulta.

Os ratos que tomaram álcool com energético se tornaram muito mais ativos (como era de se esperar) e seus cérebros foram inundados pela proteína ΔFosB, típica de quem abusa da cocaína ou da morfina. Quando adultos, os ratinhos se tornaram muito mais resistentes à sensação de prazer da cocaína – o que pode indicar que eles procurariam doses maiores da droga. 

“Tudo indica que as duas substâncias misturadas causam mudanças de comportamento e na neuroquímica do cérebro”, disse Richard van Rijn, um dos autores do estudo. “Há claramente efeitos em tomar essa mistura que não existiriam quando se toma o álcool ou o energético separadamente.”

Por Karin Hueck 
Fonte: Revista Superinteressante

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Acolhimento

O que entendemos por “acolhimento”?
Acolher é dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito a, agasalhar, receber, atender, admitir (FERREIRA, 1975). O acolhimento como ato ou efeito de acolher expressa, em suas várias definições, uma ação de aproximação, um “estar com” e um “estar perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão.

Acolhimento nas práticas de produção de saúde, 2006
Ministério da Saúde

Ficou interessado? Leia o livro:

http://www.redehumanizasus.net/sites/default/files/acolhimento_praticas_saude_2ed_sem_logo.pdf 
Humanização

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Síndrome de deleção 22q11

Síndrome de deleção 22q11








1. O que é a Síndrome de Deleção 22q11.2?

É uma síndrome causada por falta de uma parte da informação genética no cromossomo 22, em uma pessoa.

Outros nomes comuns da mesma síndrome são:

  • Síndrome de DiGeorge
  • Síndrome Velocardiofacial



LEIA MAIS SOBRE O ASSUNTO:

Síndrome da deleção 22q11.2 (síndrome velocardiofacial e síndrome de DiGeorge)
USP
http://www.genoma.ib.usp.br/pt-br/servicos/consultas-e-testes-geneticos/doencas-atendidas/sindrome-da-delecao-22q112-sindrome-velocardiofacial-e-sindrome-de-digeorge

Perguntas Frequentes - Síndrome de Deleção 22q11.2
FCM - UNICAMP
https://www.fcm.unicamp.br/fcm/cranio-face-brasil/informacoes-para-pacientes-e-familiares/perguntas-frequentes-sindrome-de-delecao-22q112

Síndrome de deleção 22q11.2: diagnóstico em idade adulta – experiência do Centro de Genética Médica Doutor Jacinto Magalhães – CHP
Natália Tkachenko
Nascer e Crescer vol.24  supl.1 Porto fev. 2015
http://www.scielo.mec.pt/pdf/nas/v24s1/v24s1a11.pdf

Síndrome de dele ndrome de deleção 22q11 (s ão 22q11 (síndrome
velocardiofacial velocardiofacial/DiGeorge DiGeorge) e cardiopatias congênitas conotruncais cardiopatias congênitas conotruncais
Patrícia Trevisan et al.
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/45755/Poster_6184.pdf?sequence=2

Síndrome de deleção 22q11.2: compreendendo o CATCH22
Rafael Fabiano M. Rosa et al.
http://www.scielo.br/pdf/rpp/v27n2/15.pdf

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Médicos homenageados



Médicos recebem homenagens 



Dra. Lucia Pellanda, Dr. Carlos Gottschall, Dra. Vera Portal, Dr. Alexandre Quadros
 e Dr. Rogério Sarmento-Leite (foto esquerda para a direita)

Dois médicos do IC-FUC com larga história na cardiologia gaúcha e brasileira receberam merecidas homenagens recentes na capital gaúcha. Durante a 2ª Jornada do PPG-FUC, o Professor Carlos Antonio Mascia Gottschall, um dos fundadores do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Cardiologia, foi lembrado pela sua contínua e inestimável contribuição para a área. Já no 66º Congresso Brasileiro de Cardiologia, o professor e cirurgião cardiovascular Renato Abdala Karam Kalil foi homenageado durante o Simpósio Internacional Conjunto, realizado em setembro.

Fonte: Notícias em Destaque - IC/FUC
Assessoria de Imprensa do IC/FUC: Cristiana La Rocca e Fernanda Ribeiro
Data: 18 de abril de 2012 

Menção Honrosa Prêmio Capes Teses

Ultrassonografia Pulmonar na Predição de Eventos Adversos em Pacientes Ambulatoriais com Insuficiência Cardíaca Moderada a Grave
Autor: Marcelo Haertel Miglioranza
Orientador: Tiago Luiz Luz Leiria
Co-orientador: Renato Abdala Karam Kalil
Co-orientador: Luigi Paolo Badano




Conferência


terça-feira, 18 de outubro de 2016

Residência Multiprofissional

Seleção Residência Multiprofissional - Inscrições abertas



Estão abertas as inscrições para Residência Multiprofissional
Integrada em Saúde: Cardiologia
Áreas: Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia

Seleção Residência Multiprofissional
Clique na foto para ampliar

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Atenção primária ocular


Atenção primária ocular: ações básicas
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação de Doenças Crônico Degenerativas.
[Brasília]; s.n; s.d. Cartaz color.^c42 x 30 cm.
Para acessar: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/grandes/ca0159g.jpg

Parto

Ministério da Saúde. Dicas para facilitar seu trabalho de parto
Fonte: Ministério da Saúde. Dicas para facilitar seu trabalho de parto

Outras dicas:



Posições de parto: escolha uma ou várias
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Brasília; Ministério da Saúde; nov., 2014. ; CartazColor., 42 x 64,5 cm.
Para acessar: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/caderneta_gestante_posicoes_parto.pdf

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Sistema urinário humano

Exposição de fotografias para deficientes visuais

Exposição de fotografias para deficientes visuais
Museu de SP recebe exposição de fotografias para deficientes visuais


Em São Paulo, um fotógrafo usou resina líquida e a tecnologia das impressoras 3D para criar imagens em alto relevo. Assim, quem não enxerga, pode 'ver' as obras de uma maneira diferente.
(. . .)

O fotógrafo Gabriel Bonfim Santos está satisfeito com o resultado. "Eu sempre quis ajudar de alguma foram com meu trabalho que não fosse vender o meu trabalho, pegar meu dinheiro e doar, mas que fosse com a fotografia mesmo", conta ele. Pelo jeito, deu certo. Logo na entrada, as placas indicam os caminhos - para um lado, vão os que enxergam vendo, que ficam um pouco mais distantes das obras. Para o outro, vão os que enxergam tocando que ficam colados nas telas, invertendo a lógica das exposições tradicionais, que não permitem que o visitante encoste nas obras. Mas tanto para um quanto para outro, o termo usado é o mesmo: enxergar. Como enxergar, é só um detalhe.


Fonte: Jornal Hora 1


DICA DA BIBLIOTECA Carlos Fagundes de Mello IC/FUC
Sopas
Hospital cria cardápio para combater efeito colateral da quimioterapia

O ambulatório de nutrição do Hospital A.C. Camargo, referência no tratamento do câncer, elaborou um cardápio que ajuda a combater os efeitos colaterais da quimioterapia - náuseas e vômitos, diarreia, obstipação (intestino preso), alteração do paladar, perda de apetite, boca seca, feridas na boca e dor e/ou dificuldade para engolir. O objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente e evitar a perda de peso e a desnutrição, recorrentes nesses casos, em que se alimentar fica mais difícil. Um corpo bem nutrido fica mais equilibrado e forte para lutar contra a doença.

DICAS da Nutricionista Ana Carolina Cantell:

* Pacientes que estão se submetendo a um ciclo de quimioterapia devem evitar comer fora de casa, principalmente alimentos crus, por causa do risco de contaminação. O organismo já está mais debilitado, não vale o risco.

* Beba bastante líquido – e o gengibre pode entrar em sucos de frutas, em milk-shakes batidos com leite, com sorvete, em chás gelados e quentes.

* Quem está sofrendo com a boca seca, deve colocar mais molhos e caldos na comida, para ajudar na mastigação.

* Outra recomendação para boca seca é incluir alimentos ácidos e cítricos, que estimulam a salivação. Uma bala de hortelã já ajuda.


* Quem sofre com feridas na boca, machucados e alta sensibilidade, deve evitar choques térmicos – alimentos muito quentes ou muito frios. E, nesse caso, cortar cítricos e ácidos.

As receitas para os pacientes que fazem quimio podem ser encontradas neste endereçohttp://www.accamargo.org.br/files/Arquivos/oficina-30-03-12.pdf 

Se desejar ler a matéria na íntegra, clique aqui.


Fonte: Blog do Estadão

Benefícios do Chá

Chá

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Insuficiência cardíaca


Insuficiência cardíaca - sites


O que ensinar aos pacientes com insuficiência cardíaca e por quê: o papel dos enfermeiros em clínicas de insuficiência cardíaca
Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.15 no.1 Ribeirão Preto Jan./Feb. 2007

Conhecimento do enfermeiro sobre insuficiência cardíaca em hospital geral
Cátia Giovana Dias Machado, Gilciane Bolzan Wansing, Cristini Klein, Maria Antonieta Pereira de Moraes, Eneida Rejane Rabelo Silva
Rev Enferm UFSM 2014 Out/Dez;4(4):710-717 

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Crianças que fizeram a diferença no mundo

Em Homenagem ao Dia das Crianças, selecionamos histórias de Crianças que fizeram a diferença no mundo


Louis Braille

O francês Louis Braille tinha 3 anos quando sofreu um acidente na oficina de seu pai e furou um de seus olhos. Ele sofreu durante semanas com infecções, que se espalharam para o outro olho. Aos 5 anos, o menino estava completamente cego.
A dedicação de seus pais fez com que ele conseguisse estudar e desenvolver duas habilidades. Aos 10 anos, ele foi enviado a um instituto para jovens cegos em Paris, onde continuou estudando.
Aos 12 anos, ele conheceu um sistema de escrita para leitura no escuro desenvolvido por um capitão da Marinha francesa. Braille se interessou e decidiu aprimorá-lo – o sistema era rudimentar e não oferecia pontuação ou permitia a identificação da maneira correta de escrita das palavras - era baseado nos sons que cada uma delas representava.
O jovem trabalhou por três anos no sistema, utilizando todo seu tempo livre. Em 1824, quando tinha 15 anos, ele apresentou o sistema a seu mentor no instituto, que encorajou os outros alunos a utilizá-lo.
O sistema, hoje conhecido como Braile, tornou a vida e os estudos dos estudantes cegos muito mais fáceis e possibilitou seu acesso a uma gama muito maior de informação. Aos 19 anos, Louis Braille se tornou professor do instituto, onde permaneceu trabalhando até morrer, em 1843. Após sua morte, o sistema se espalhou pelo mundo.



Katie Stagliano

Em 2008, Katie Stagliano, então com 9 anos, levou para casa sementes de repolho que ganhou de um programa  na escola. Ela as plantou no quintal e cuidou da planta, que cresceu até alcançar 18 quilos. A menina doou o repolho gigante para uma instituição de caridade que preparava refeições para pessoas carentes, e conseguiu alimentar mais de 270 pessoas com o vegetal.
Katie ficou impressionada com a experiência, e percebeu que muitas outras pessoas poderiam ser beneficiadas pela doação de alimentos frescos. Katie decidiu então criar hortas cujos produtos eram doados para aqueles com necessidades.
Atualmente, a fundação que leva seu nome coordena 60 hortas mantidas por outros jovens em diversas partes dos Estados Unidos, e já doou toneladas de alimentos. A menina tem atualmente 14 anos e vive na Carolina do Sul, nos Estados Unidos.


Dylan Mahalingam

Natural de New Hampshire, nos Estados Unidos, Dylan Mahalingam fundou aos 9 anos a Lil’ MDGs, uma organização sem fins lucrativos que visa desenvolver e dar poder aos jovens. O objetivo da fundação é utilizar o poder das mídias sociais para incentivar os jovens a se envolverem na luta para alcançar os Objetivos do Milênio das Nações Unidas. Mais de 3 milhões de crianças já foram mobilizadas ao redor do mundo, trabalhando em diversos assuntos, com mais de 24 mil voluntários regulares em 41 países.

Dylan tem atualmente 16 anos e já organizou diversas campanhas para ajudar a diminuir a pobreza no mundo. Ele é um dos jovens palestrantes das Nações Unidas, e já recebeu diversos prêmios e reconhecimentos ao redor do mundo.
Fonte: G1

Deseja conhecer mais histórias interessantes, acesse este site:
http://g1.globo.com/dia-das-criancas/2013/noticia/2013/10/veja-lista-de-criancas-que-fizeram-diferenca-no-mundo.html

DICA DA BIBLIOTECA Carlos Fagundes de Mello - ICFUC

sábado, 8 de outubro de 2016

Planta que renasce

Elaginella lepidophylla
Essa é uma das plantas mais fantásticas do mundo e pode ser encontrada no deserto da Chihuahua. Essa espécie pode ficar centenas de anos esperando por chuva e assim que é exposta à umidade, ela "renasce" e se desenrola.

Fonte: Bonitas e bizarras: 8 das plantas mais estranhas do mundo
http://linkis.com/com.br/0YLzS

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Biblioteca mais bonita

Cortinas novas


DICA DA BIBLIOTECA Carlos Fagundes de Mello

VII Jornada

VII Jornada do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde e XII Fórum de Bioética


Resumo


Resumo
Imagem: blogdivertudo










O resumo de um artigo científico
Mauricio Gomes Pereira
http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v22n4/v22n4a17.pdf


Como escrever o resumo de um artigo para publicação
Acta Paul Enferm 2006;19(3):V.
http://www.scielo.br/pdf/ape/v19n3/a01v19n3.pdf


Como escrever o resumo do artigo científico
por Eduardo Yukihara
https://cienciapratica.wordpress.com/2015/01/10/escrevendo-o-resumo-ou-%E2%80%9Cabstract%E2%80%9D-para-um-artigo/

resumo

Coleta de Dados

Imagem: vdl.ufc.br

9 erros comuns na 
coleta de dados de uma pesquisa científica


“Chamar o estatístico depois que o experimento  foi feito é o mesmo que pedir a ele que faça um exame post-mortem – talvez ele consiga dizer do que o experimento morreu”.





Ronald Fisher, criador de técnicas estatísticas fundamentais como a ANOVA, sabia que muitos estudos morrem antes de nascer, na hora da coleta dos dados.
Tanto para experimentos de laboratório quanto pesquisas de campo, o planejamento e cuidado na obtenção dos dados é fundamental.
A maneira mais segura de evitar problemas pelo caminho é contar com o auxílio de um estatístico, mas isso não isenta o pesquisador de conhecer as boas práticas para coleta de dados, para evitar que termine com um material inutilizável para pesquisa.

Começando pelo básico, alguns erros comuns que provavelmente o orientador da pesquisa ajudará a evitar são os seguintes:

1. Não calcular o tamanho de amostra necessário
2. Não planejar a análise posterior a ser feita
3. Não ter objetivos de pesquisa claros em mente

Muitas vezes o pesquisador tem claro para si seus objetivos, mas não sabe como isso se traduzirá numa análise estatística. Por isso deve-se saber não só o que se quer investigar, mas como chegar ao resultado desejado, em termos estatísticos, sabendo quais testes usará.
Isso também envolve, com certeza, obter uma amostra que tenha poder de detecção satisfatório das medidas de interesse, e talvez realinhar seus objetivos se não puder obter o desejado.

4. Coletar amostra “por adesão”
Quem já participou de qualquer tipo de pesquisa é solidário à dificuldade de conseguir voluntários para responder questionários. Algumas pesquisas são ainda mais complicadas porque envolvem unidades amostrais difíceis de se obter.
Ainda assim, não se pode abandonar totalmente o critério de aleatoriedade e pesquisar apenas quem ou o que está mais disponível e próximo.
Tem se tornado corriqueira a pesquisa pela internet em formulários compartilhados por Facebook com os amigos e que com certeza tem um viés em seus resultados. Para quem preza a qualidade de seu trabalho, deve ter cuidado ao utilizar esse método.

5. Não treinar os coletadores de amostra
Assim como você não usaria uma máquina desregulada para medir as variáveis de interesse do estudo, não se pode colocar um pesquisador de campo aplicando questionários sem treiná-lo da forma adequada. Desde a abordagem do pesquisado até a ordem das perguntas, é necessário garantir um padrão. Caso esteja trabalhando sozinho em campo, policie-se para realizar as abordagens sempre da mesma forma.

6. Anotar os dados de forma imprecisa
Por descuido ou mau planejamento, pode-se acabar com informações menos precisas que o necessário. O exemplo comum é da pesquisa em que se pergunta a idade do pesquisado, e não sua data de nascimento. No primeiro caso, há maiores chances de respostas incorretas, por arredondamento, esquecimento ou mentira do pesquisado.
Queremos a informação o mais detalhada possível, pois sempre podemos arredondar ou agrupar os resultados depois. Também pode-se criar critérios que avisem de informações possivelmente erradas durante a coleta. Diversos outros exemplos podem se aplicar, o importante é antecipar-se  e estar atento para evitar incorreções.

7. Acreditar que quanto mais dados, melhor
Em termos gerais, mais informação não costuma atrapalhar o estudo, mas não se deve coletar todos os dados possíveis, deixando para depois a decisão do que fazer com eles (voltando ao item 2 dessa lista).
8. Depois da coleta pronta, querer que os resultados sejam avaliados em subgrupos muito pequenos da amostra
Algo que muitos pesquisadores iniciantes não têm ciência é de que nem sempre é possível avaliar a medida de interesse em qualquer subgrupo da amostra. Caso se tenha interesse em avaliar uma variável de interesse comparando homens e mulheres, por exemplo, é preciso garantir uma quantidade mínima de cada um desses subgrupos na amostra, o que não é possível de ser obtido pós-coleta.

9. Não cuidar dos dados originais
Seja em questionários de papel ou planilhas eletrônicas, os dados originais devem ser guardados até o final da pesquisa (e depois), pois não podem ser substituídos facilmente. Alguns pesquisadores também não sabem que informações resumidas não substituem os dados abertos, por unidade amostral, e a pesquisa ficará bastante limitada se perdê-los por algum motivo.
Espero que o texto seja útil para os acadêmicos que estão começando a aprender a analisar seus dados e, na dúvida, contate um profissional para ajudá-lo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016




Renato A. K. Kalil: 

O tripé e a árvore

Cirurgião e professor emérito do Programa de Pós-Graduação da FUC




"Plantar uma árvore não é uma difícil tarefa; adubá-la e cuidá-la com amor e carinho, para que cresça sem imperfeições, é uma empreitada gigantesca."
Rubem Rodrigues


Em 1965, um cirurgião recém-formado procurou um professor de Cardiologia, propondo construir um centro cirúrgico de cirurgia cardíaca, com recursos de uma doação. O professor respondeu que, em vez disso, fariam um hospital de cardiologia. Tratou de criar uma fundação e conveniá-la com a Secretaria da Saúde do Estado para administrar o Instituto de Cardiologia, que era apenas um precário ambulatório. O cirurgião era Ivo Nesralla, da UFRGS, o professor era Rubem Rodrigues, da Faculdade Católica de Medicina (hoje UFCSPA) e o secretário da Saúde era o professor Marques Pereira. A doação veio da Companhia de Petróleo Ipiranga e do Banco de Crédito Real do RGS.

Estabeleceu-se, talvez, a primeira parceria público-privada da saúde. A Fundação Universitária de Cardiologia (FUC) foi registrada em 1966 e o Instituto de Cardiologia realizou a primeira cirurgia em 1969.

O IC/FUC manteve no paciente o centro das atenções e apoiava-se no tripé, exaustivamente repetido por Rubem Rodrigues, do Ensino, Pesquisa e Assistência Médica. Atendia 25% de indigentes, cujas cirurgias sem honorários eram custeadas pelo FACCA (Fundo de Apoio à Cirurgia Cardíaca). Sua presidente era Paula Anita de Mello Nesralla, esposa do jovem cirurgião.

O IC/FUC hoje é hospital de 250 leitos. Atende desde o morador de rua até o cidadão mais bem posicionado. É centro de pesquisas reconhecido internacionalmente e instituição de Ensino Superior, com ensino técnico, graduação, residência médica, pós-graduação e pós-doutorado.

Nessa trajetória, encontrou apoios e ameaças. Mas cresceu, sempre. Seu motor foi a adesão do corpo funcional ao tal tripé, ao trabalho sem exigir compensações, apenas esperando ter o devido reconhecimento. Apoios vieram da sociedade e dos governos, garantindo o funcionamento e o crescimento. Ameaças ocorreram por dificuldade econômica ou por ações que tentaram abalar sua estrutura.

A FUC ou o IC/FUC é patrimônio da população gaúcha. Uma fundação pertence à comunidade. A geração de profissionais que zelam por ela desde o início está chegando à aposentadoria. O patrimônio fica e é seu dever seguir orientando os mais jovens — e delegar às novas gerações uma estrutura funcional e juridicamente sólida.



Em 8 de outubro, a FUC comemora 50 anos. Esperamos uma celebração alegre, com resgate da história e afirmação do futuro.

06/10/2016

Dr. Renato Abdala Karam Kalil

Impressora 3D

7 usos incríveis para impressoras 3D na medicina
Por Fernando Carbonieri




7 usos incríveis para impressoras 3D na medicina

Impressão tridimensional de células humanas e até de órgãos, incluindo o coração e fígado, podem parecer ficção científica. Pesquisadores reais, entretanto, estão levando este assunto a sério. Listamos 7 usos incríveis das impressoras 3D, que podem revolucionar a medicina.

7) Imprimir células tronco embrionárias humanas
Células tronco, essas células mágicas, podem desenvolver-se nos mais diversos tipos de tecido do corpo, agora podem ser  impressas, pelo menos em laboratório. No dia 5 de fevereiro de 2013, no jornal Science, pesquisas da Universidade de Edinburgh descrevem uma impressora baseada em válvulas que faz células tronco embrionárias humanas VIVAS. Essas células podem ser usadas para criar tecidos para testes farmacológicos ou crescer órgãos para transplante.

6) Imprimir vasos sanguíneos e tecido cardíaco
Imprimir alguns tecidos já é uma realidade. Gabor Forgacs da Universidade de Missouri na Columbia e colegas imprimiram vasos sanguíneos e lâminas de tecidos que “batem” como um coração de verdade. O trabalho foi publicado em março de 2008 no jornal Tissue Engineering. Forgacs e colaboradores começaram uma companhia chamada Organovo para disponibilizar estes produtos para o mercado.
Um grupo na German Fraunhofer Institute também criou vasos sanguíneos, imprimindo moléculas biológicas artificiais com tinta 3D e recortando-as com laser.

5) Imprimir pele
Nos últimos 25 anos, temos visto grandes avanços na engenharia tecidual de pele, que pode ser usada para substituir pele lesada por queimaduras, doenças de pele entre outras causas. Recentemente, cientistas tem adotado pele impressa em 3D em seu repertório. Lothar Koch e colegas, do Laser Center Hannover na Alemanha imprimiram a laser células epiteliais, como foi relatado em setembro de 2010 no jornal Tissue Engeneering (Engenharia de Tecidos, em português) parte C, métodos.

4) Consertando um coração partido
Pesquisadores estão trabalhando no desenvolvimento de um “conserta-coração” feito de células impressas em 3D que reparam corações partidos. Ralf Gaebel e seus colegas da Universidade de Rostok , na Alemanha construíram o reparador usando uma técnica computadorizada de impressora 3D a laser. Eles implantaram esse reparador feito de células humanas em corações de ratos que sofreram infarto do miocárdio, os corações de rato que foram reparados mostraram melhora na função. Os cientistas relataram o caso em dezembro de 2011 no jornal Biomaterials.


3) Imprimindo cartilagens e ossos
O sistema esquelético também se tornou um alvo popular nas pesquisas de impressão 3D de células. Em 2011, o mesmo grupo da Alemanha que criou enxertos de células-tronco que poderiam ser diferenciadas em ossos e cartilagens. O trabalho foi publicado em janeiro de 2011 no jornal Tissue Engineering(Engenharia de Tecidos) parte C, métodos.

2) Estudar câncer com células impressas
Imprimir células pode levar a melhores jeitos de estudar doenças em laboratório e desenvolver terapias. Por exemplo, um grupo de pesquisadores usou um sistema automatizado para imprimir células neoplásicas de ovário em um gel dentro de uma placa de Petri, onde as células podem crescer e ser estudadas. A proposta desta impressão possibilita aos cientistas estudar as células tumorais num ambiente mais sistemático (preciso) e usá-las para testar fármacos. O estudo, liderado pelo engenheiro biomédico Utkan Demirici, de Harvard University Medical School e Brigham and Women’s Hospital, foi publicado em fevereiro de 2011 no Biotechnology Journal.

1) Imprimir órgãos
Podemos criar órgãos ao invés de transplantá-los? Essa foi a questão que o cirurgião Anthony Atala perguntou durante um TED talk em 2010, que se tornou viral. Dez anos atrás, Atala, que dirige o Wake Forest Institute for Regenerative Medicine, pegou células-tronco de um paciente com falência de bexiga, cresceu uma nova bexiga e transplantou no paciente. As pesquisas mais recentes de Atala estão focadas em órgãos impressos, e ele demonstrou em um experimento recente um transplante de rins.

Fonte: Academia Médica


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Homem cria braço ciborgue com peças de Lego
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"Pele biônica" feita com impressão 3D pode dar o sentido de toque a robôs. Descoberta pode levar a eletrônicos impressos em pele humana real
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Intel prepara robô com peças impressas em 3D
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Sem cirurgia: Harvard revela técnica que fecha buracos no coração via cateter
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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Sessões de Ensaios Clínicos

Sessões de Ensaios Clínicos
Desmame da Ventilação Mecânica

Palestrante: Sérgio Vasconcellos Baldisserotto
Debatedor: Leonardo Bridi
Coordenador: Renato Kalil