domingo, 27 de dezembro de 2015

Fibrilação atrial

Imagem: cc-sd.edu

Avaliação do conhecimento dos cardiologistas sobre diretrizes do tratamento da fibrilação atrial 



Cézar R. van der Sand; Tiago Luiz Luz Leiria; Renato Abdala Karam Kalil

FUNDAMENTO: Não existem estudos locais avaliando o conhecimento dos cardiologistas sobre as condutas no tratamento da fibrilação atrial (FA) e o conhecimento dessas diretrizes. 
OBJETIVO: Avaliar o conhecimento de diretrizes e práticas clínicas no tratamento da FA, relacionando-o com o tempo de graduação médica. 

Arq Bras Cardiol; 101(2): 127-133, ago. 2013
Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia

Acesse: http://www.scielo.br/pdf/abc/v101n2/aop_5224.pdf

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

A história das drogas na ficção científica

Soma, Melange e Substância D: A história das drogas na ficção científica
Desde que o ser humano começou a contar histórias, ouvimos relatos sobre drogas. Compilamos as mais loucas.


Cena do Filme Matrix
Cena do Filme Matrix
Trecho da matéria:


[...] os humanos consomem drogas na ficção como um receptáculo de exploração de temas sobre a ciência, a ordem social e a natureza humana. Nossa ficção sobre as drogas se mostrou capaz de refletir e analisar minuciosamente as ansiedades do contexto histórico em que são escritas – é possível aprender muito sobre os medos e aspirações de determinado período por meio das bad trips dos personagens – e até prever o futuro.

Para ler toda matéria, acesse:

https://motherboard.vice.com/pt_br/article/9aqezv/soma-melange-e-substancia-d-a-historia-das-drogas-na-ficcao-cientifica

Fonte: MotherBoard
Por: Brian Merchant

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Operação cardíaca inovadora

Operação cardíaca inovadora é realizada pela primeira vez no Rio Grande do Sul
Nova técnica colocada em prática permite cirurgia cardíaca menos invasiva, sem a necessidade de abrir o tórax do paciente


O estudante de Relações Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Pedro Fernandes Nunes Farias, 20 anos, tem o desejo de voltar a jogar futebol. Na última ocasião em que esteve em quadra, em 2011, desmaiou, teve convulsões, e a conclusão foi de que teria de sofrer uma nova intervenção cardíaca - dessa vez, porém, seria diferente: Pedro foi o primeiro paciente a passar por um novo procedimento no Estado, muito menos invasivo.

Fazia dois anos que o médico Raul Rossi, chefe do Setor de Cardiologia Intervencionista em Cardiopatias Congênitas do Instituto de Cardiologia, em Porto Alegre, falava à família de Pedro sobre a técnica, desenvolvida na Europa no ano de 2000. Até então, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não a havia liberado no Brasil devido a caminhos burocráticos que deve seguir.


Foi só no último dia 17 que duas pessoas passaram pela operação no Hospital do Coração, em São Paulo. No dia seguinte, foi a vez de Pedro, no Instituto de Cardiologia, em Porto Alegre.

O jovem tem atresia pulmonar, doença congênita grave que complica a passagem de sangue pela válvula pulmonar entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar. Pedro havia feito três intervenções para tratar o problema.

Boa parte dos efeitos dessas cirurgias ele não lembra, com exceção da colocação de um marca-passo, que foi mais complicado e ele teve de voltar ao hospital no dia seguinte para refazer o procedimento. Foi com o marca-passo que ele sofreu o desmaio na quadra.

- Sempre joguei normalmente. Até que tive esse desmaio. Minha expectativa é poder voltar a jogar - diz.

O paciente não sente sequelas com a nova técnica, que permite a normalização do funcionamento da válvula pulmonar com a colocação de um stent costurado a uma jugular bovina. O objeto é introduzido por um cateter na veia femoral profunda. De trauma pode ficar um hematoma na virilha. Durante o trabalho dos médicos, o coração segue batendo.

Um dia após a operação, o paciente já pode ir para casa. É um benefício considerável principalmente para quem tem de fazer cirurgias periódicas para trocar as válvulas colocadas, por exemplo. De outra forma, teria de abrir o peito, parar o coração, o que gera convalescência de um mês.

- A vantagem é que a recuperação é muito mais rápida. Qualquer outra incisão no tórax, por menor que seja, tem algum efeito, como redução da capacidade pulmonar ou dor torácica - explica Rossi.

Há 20 pacientes esperando pela cirurgia em Porto Alegre

A técnica foi liberada pela Anvisa recentemente, mas o custo do procedimento - perto de R$ 90 mil - se tornou um empecilho para o pagamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por planos privados. A família de Pedro teve de entrar na Justiça contra o plano, e acabou conseguindo fazer a intervenção graças à cobertura que a empresa do pai dele tinha.

Há no mundo entre 5 mil e 6 mil pessoas que fizeram o novo procedimento. Em Porto Alegre, 20 pacientes aguardam para fazer a operação.

Número de leitos em dobro

De 240 leitos, o Instituto de Cardiologia passará a ter 480, no mínimo. Essa é a promessa do diretor-presidente da Fundação Universitária de Cardiologia (FUC), Ivo Nesralla. Ontem, a missão ficou mais próxima de ser cumprida com a sanção, pelo governador Tarso Genro, de projeto de lei que autoriza a doação do terreno onde hoje funciona o Instituto de Cardiologia à mantenedora da instituição, a FUC.

A área, localizada na Avenida Princesa Isabel, tem mais de 13 mil metros quadrados, e pertencia ao governo do Estado. A posse do local era pré-requisito para que a fundação obtivesse o empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) necessário para as obras que ampliarão a capacidade do hospital - calculadas em R$ 15 milhões. O objetivo é poder contar com os 480 leitos ainda em 2014.

- Os 240 leitos estão sendo insuficientes, por causa da alta demanda. Disse hoje (ontem) ao governador o drama que é, para nós, atender um paciente com infarto agudo do miocárdio em uma cadeira. O governador teve a sensibilidade de doar esse imóvel para nós - afirmou Nesralla.

Além da ampliação do Cardiologia, a FUC pretende investir em uma parceria com o governo do Estado para a criação de mil novos leitos em municípios da Região Metropolitana. A ideia é ampliar 250 leitos nos hospitais de Viamão, Cachoeirinha (Padre Jeremias) e Alvorada, administrados pela entidade, e construir um novo hospital público em Gravataí, também com 250 leitos.

HISTÓRICO

Instituto de Cardiologia é referência nacional em cirurgia cardiovascular e reconhecido como hospital de ensino

- Em 1967, a FUC assumiu a gestão do Instituto de Cardiologia, mas não a propriedade do terreno e as respectivas instalações.

- Em 1997 e 1998, a entidade assumiu a gestão dos hospitais de Alvorada e Cachoeirinha, que eram mantidos pelo Estado.

- Em 2006, incorporou o Hospital de Viamão e, três anos depois, a gestão do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, somando cinco hospitais que compõem uma rede assistencial.

- Atualmente, o Instituto de Cardiologia é reconhecido pelo Ministério da Saúde como centro de referência em cirurgia cardiovascular.

- Entre os momentos mais importantes da instituição estão a implantação da primeira UTI coronariana do Estado, a realização da primeira cirurgia de ponte de safena, o primeiro transplante cardíaco, a primeira cirurgia cardíaca com uso de robótica e o reconhecimento do MEC e do Ministério da Saúde como hospital de ensino.
Cateter Stent Veia femonal Coração Cardiologia




Fonte: Gaucha ZH - clicrbs ( Publicado em 27/12/2013)

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Cirurgia em si mesmo

Leonid Rogozov estava em uma expedição na Antártica, e por ser o único médico-cirurgião da equipe, teve que realizar uma operação em si mesmo depois de sofrer de apendicite (30 de abril de 1961).




Fonte: Profissão Bióloga

domingo, 20 de dezembro de 2015

Dengue

Dengue


Para chamar a atenção sobre a importância da limpeza para eliminação dos focos do aedes aegypti, o Ministério da Saúde lançou a campanha "Sábado da Faxina - Não dê folga para o mosquito da dengue". A ideia é que toda a população dedique um dia da semana para verificar todos os possíveis focos do mosquito, fazendo uma limpeza geral em sua residência e impedindo a reprodução do aedes.
(. . . )
Em 45 dias um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas. É bom lembrar que o ovo do aedes aegypti pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Se a área receber água novamente, o ovo ficará ativo e poderá atingir a fase adulta em poucos dias. Por isso, após eliminar a água parada, é importante lavar os recipientes com água e sabão.
Fonte: Blog da Saúde
Para ler o resto da matéria, clique aqui: http://www.blog.saude.gov.br/promocao-da-saude/50392-sabado-de-faxina-nao-de-folga-para-o-mosquito-da-dengue

sábado, 19 de dezembro de 2015

Perda de dente






































Carro de emergência Emergência Odontologia Primeiros Socorros
Primeiros socorros emergência odontologia
Fonte: 
Atualização das Diretizes de RCP e ACE
American Heart Association
Página 32
https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Diretrizes




Atualização das Diretizes de RCP e ACE
American Heart Association

https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf


Suporte básico de vida SBV
Suporte avançado de vida SAV
Vasopressina Vasopressores
Angiografia Ressussitaão

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Os Jovens e o Facebook



Recentemente o Portal Capes publicou esta interessante matéria.






Envolvimento de jovens brasileiros com o Facebook é tema de estudos


Com 92 milhões de usuários brasileiros*, o Facebook é uma das redes sociais mais acessadas no mundo. A interação do Brasil é tão relevante que tem sido objeto de análises com vários enfoques. É o caso da pesquisa “Factors driving young users' engagement with Facebook: Evidence from Brazil”, publicada em julho deste ano no periódico Computers in Human Behavior. A publicação da editora Elsevier está disponível para as instituições participantes do Portal de Periódicos da Capes.
Desenvolvido por Mauro José de Oliveira (Centro Universitário FEI – São Paulo), Melby Huertas e Zhibin Lin (ambas da Newcastle Business School, Northumbria University – Reino Unido), o estudo mostra que o envolvimento dos usuários tem sido foco de atenção para planejadores de marketing que buscam capturar as enormes oportunidades oferecidas pelos meios de comunicação. Para atrair o público, o direcionamento a elementos socioculturais é forte, já que os quatro principais fatores que justificam o envolvimento dos jovens com a rede social são: norma subjetiva, identidade social, valor de entretenimento e manutenção de conectividade interpessoal.

A coleta de dados se deu por meio de um questionário online. Para atingir participantes em todo o país, o grupo usou como intermédio uma grande empresa que oferece oportunidades de emprego para estagiários do mercado brasileiro. A pesquisa teve 5655 respostas, das quais foram extraídos aleatoriamente 1126 formulários para compor a análise de dados. A idade média da amostra é de 21 anos e os entrevistados são, em sua maioria, estudantes do Ensino Médio (34,1%) do Ensino Superior (58,1%).

Relação com o desempenho acadêmico

Facebook tem 92 milhões de usuários brasileiros (Foto: marciojosemj.blogspot.com.br)Um estudo holandês – feito em 2010 por Paul Kirschner (Open University) e publicado no mesmo periódico – vinculou o uso de redes sociais como o Facebook a um baixo desempenho acadêmico. O efeito seria consequência da forma como esse tipo de site é utilizado: o usuário fica permanentemente conectado ou faz várias visitas diárias enquanto realiza, simultaneamente, outras atividades – inclusive as relacionadas aos estudos.

Segundo Kirschner, em comparação com estudantes que realizam uma tarefa de cada vez, os adeptos ao multitasking (fazer várias atividades ao mesmo tempo) precisam de mais tempo para o aprendizado e cometem mais erros no processamento da informação. A análise revelou que usuários do Facebook apresentaram, em uma escala de um a quatro, uma nota média de 3,06, enquanto acadêmicos que não usavam a rede social tiveram desempenho 20% melhor.


O estudo também concluiu que usuários da rede social estudam menos horas: entre uma e cinco horas por semana, em comparação com não usuários, que disseram estudar entre 11 e 15 horas no mesmo período. O pesquisador entrevistou 219 estudantes de uma universidade pública holandesa.

Kirschner conjecturou que aliar a ferramenta a informações acadêmicas talvez fosse uma alternativa interessante para reverter o cenário. Em 2015, o autor publicou uma nova análise, que explora o uso do Facebook como plataforma de aprendizagem. Entretanto, as conclusões mostram que “ainda há um longo caminho a percorrer antes de a rede social ser eficientemente utilizada como recurso para a construção do conhecimento”.

Benefícios para estudantes e professores

Uma quarta investigação, divulgada em julho de 2015 por pesquisadores das Faculdades Pequeno Príncipe (Paraná), mostra que o Facebook é a rede social mais utilizada no Brasil, inclusive entre docentes e discentes de educação superior. Em contrapartida aos resultados apresentados por Kirschner, a análise indica que a ferramenta contribui expressivamente com a área pedagógica para educação em saúde (campo de atuação que foi o objeto de estudo), seja por meio de campanhas, pela divulgação entre usuários ou pelos alertas sobre assuntos importantes.

“Sendo considerada uma ferramenta midiática e com objetivo de encontrar novas formas de interação social, para o ensino superior é possível explorar o Facebook de várias formas, como por exemplo, criando uma comunidade de aprendizagem a fim de realizar discussões sobre assuntos vistos em aula. Nesta perspectiva, o ambiente concreto da sala de aula ganha novas dimensões ao sair do real para o ciberespaço. (...) O que se busca não é apenas a incorporação de novas tecnologias, mas também perceber o quanto a educação superior ganha com novas práticas pedagógicas que agreguem redes sociais”, conclui a análise.

Os entrevistados foram alunos e professores de cursos de graduação na área da saúde de uma instituição de ensino superior filantrópica localizada em Curitiba (Paraná). A amostra da pesquisa incluiu 188 participações, sendo 31 docentes e 157 acadêmicos.

*Dado divulgado pelo Facebook em abril de 2015

Alice Oliveira dos Santos

Fonte: Portal Capes

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

FILME

Quase Deuses


Que tal assistir a um filme bem interessante?
Nossa dica é um filme (DVD) que tem na Biblioteca e você pode levar para casa assistir.

Quase Deuses
Direção: Joseph Sargent

Sinopse e detalhes

Nashville, 1930. Vivien Thomas (Mos Def) é um hábil marceneiro, que tinha um nome feminino pois sua mãe achava que teria uma menina e, quando veio um garoto, não quis mudar o nome escolhido. Ele é demitido quando chega a Grande Depressão, pois estavam dando preferência para quem tinha uma família para sustentar. A Depressão o atinge duplamente, pois sumiram as economias de 7 anos, que ele guardou com sacrifício para fazer a faculdade de medicina, pois o banco faliu. Thomas consegue emprego de faxineiro, trabalhando para Alfred Blalock (Alan Rickman), um médico pesquisador que logo descobre que ele tem uma inteligência privilegiada e que poderia ser melhor aproveitado. Blalock acaba se tornando o cirurgião-chefe na Universidade Johns Hopkins, onde está pesquisando novas técnicas para a cirurgia do coração. Os dois acabam fazendo um parceria incomum e às vezes conflitante, pois Thomas nem sempre era lembrado quando conseguiam criar uma técnica, já que não era médico

Resenha sobre o filme: http://ulbra-to.br/encena/2014/04/07/Quase-Deuses

Ficha catalográfica



FICHA CATALOGRÁFICA

A Biblioteca Carlos Fagundes de Mello oferece a confecção de fichas catalográficaspara Teses e Dissertações defendidas no Instituto de Cardiologia.




Para receber a ficha catalográfica o usuário deve encaminhar os seguintes dados via e-mail:

-   folha de rosto (contém dados como título, autor, nome completo do orientador, Instituição etc.);
-   dizer se há tabelas ou gráficos;
-   indicar as palavras-chave;
-   informar o número de páginas.

Gratuito para pessoas vinculadas ao Instituto de Cardiologia.
Encaminhar os dados para: marlene.biblio@cardiologia.org.br


Dica: para escolher as palavras-chave consulte o DeCS, da Bireme. 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Fique por dentro...

Conheça o trabalho dos Pesquisadores do Instituto de Cardiologia





RESUMO

Introdução: Procedimentos cardiológicos invasivos expõem pacientes e médicos aos riscos da radiação ionizante. É objetivo deste estudo determinar os padrões e preditores de superexposição radiológica durante procedimentos cardiológicos.
Métodos: Estudo de coorte prospectivo que avaliou pacientes submetidos a procedimentos cardiológicos invasivos entre agosto de 2010 e janeiro de 2011 em equipamento com detectores planos. Características clínicas, angiográficas e de exposição à radiação foram registradas em banco de dados específico. Os padrões de exposição à radiação foram determinados em pacientes submetidos a cateterismo cardíaco, a intervenção coronária percutânea eletiva (ICP-e) e a intervenção coronária percutânea ad hoc (ICP-AH). Preditores independentes de exposição à radiação aumentada foram identificados por análise de regressão logística múltipla. Resultados: A população incluiu 670 pacientes, sendo 419 submetidos a cateterismo cardíaco, 137 a ICP-e e 114 a ICP-AH. A dose média de radiação recebida pelos pacientes foi de 561,8 ± 368,1 mGy (cateterismo cardíaco), 1.125,5 ± 1.120 mGy
(ICP-e) e 1.293,4 ± 726,3 mGy (ICP-AH). O produto dose-área foi de 37.725,8 ± 27.027,5 mGy.cm² (cateterismo cardíaco), 61.643,1 ± 64.383,7 mGy.cm² (ICP-e) e 77.973,4 ± 49.959,3 mGy.cm² (ICP-AH). Os preditores de exposição radiológica aumentada foram peso [razão de chance (RC)
1,03, intervalo de confiança (IC) 1,01-1,05; P = 0,003], ICP-e (RC 11,9, IC 4,3-33,2; P < 0,001) e ICP-AH (RC 15,5, IC 5,4-43,9; P < 0,001). Conclusões: Os padrões de exposição radiológica durante procedimentos cardiológicos invasivos usando detectores planos estão abaixo do limite estabelecido
pela Agência Internacional de Energia Atômica. Peso e procedimentos de ICP-e e ICP-AH são preditoresde superexposição radiológica.

DESCRITORES: Cateterismo cardíaco. Radiação ionizante. Exposição a radiação. Controle da exposição a radiação.

CARDOSO, Cristiano de Oliveira et al. Padrão de exposição radiológica e preditores de superexposição dos pacientes submetidos a procedimentos cardiológicos invasivos em equipamentos com detectores planos. Rev. Bras. Cardiol. Invasiva [online]. 2011, vol.19, n.1, pp. 84-89. ISSN 2179-8397.

Para acessar o artigo: http://www.scielo.br/pdf/rbci/v19n1/v19n1a15.pdf



Dicas de Sites de Radiologia








Associação Brasileira de Radiologia Veterinária
http://www.abrv.org.br/

Associação Gaucha de Radiologia
http://www.sgr.org.br/

Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
http://www.cbr.org.br/

Conselho Nacional De técnicos em radiologia
http://www.conter.gov.br/

Comissão Nacional De Energia Nuclear
http://www.cnen.gov.br/

Portal da Radiologia
http://portaldaradiologia.com/?cat=15

Revista Radiologia Brasileira-RB
http://cbr.org.br/radiologia-brasileira/

Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
http://www.spr.org.br/

Raio X

Entenda como funciona a produção dos raios X




Em um tubo de raios X, existem dois eletrodos:
  • Catodo: polo negativo, onde pelo efeito termiônico (gerado pela passagem de uma alta corrente elétrica e uma baixa diferença de potencial), temos uma nuvem eletrônica gerada nas camadas mais externas do fio do filamento, que está pronto para ser "acelerado" em direção ao alvo;
  • Anodo: polo positivo, que contém o alvo. Normalmente projetado em cobre, com a região de alvo em tungstênio (material metálico com maior resistência a altas temperaturas, além de apresentar boa condutividade térmica e alto número atômico, o que contribui para uma melhor qualidade do feixe de raios X), é do tipo rotatório (com giro variando de 3.000 a 10.000 rpm). Apresenta grande dissipação de calor (lembrando que apenas 1% de toda energia cinética depositada no alvo é convertida em radiação X, o restante é transformada em energia térmica ou é dissipado na forma de calor, em uma pequena área denominada de ponto focal). O alvo rotatório faz com que o feixe de elétrons incida em vários pontos, aumentando a vida útil dele.


Para que ocorra o processo de deslocamento dos elétrons gerados pelo efeito termoiônico no catodo em direção ao anodo, haverá uma diferença de potencial (ddp), que é aplicada entre os dois eletrodos. Essa diferença de potencial é próximo ao kV selecionado no painel do console do equipamento (valor de técnica para estudo de determinada área anatômica).

Fatores interessantes:

  • Os elétrons acelerados em curto trajeto entre catodo e anodo chegam próximos a velocidade da luz (0,99c, onde c é a velocidade da luz). Com isso, existem efeitos relativísticos acontecendo dentro do tubo de raios X;
  • Com a utilização frequente do tubo, parte do material do alvo começa a evaporar e a criar uma capa metálica interna na ampola. Este novo "eletrodo" começa a gerar uma diferença menor de potencial entre catodo e anodo (reduzindo o valor de kV selecionado no painel do equipamento) e correntes de fuga. Com isso, haverá falhas de tubo. Atualmente, tubos de raios X são feitos parcial ou totalmente em metal para evitar este processo e, consequentemente, falhas;
  • Dentro de uma ampola de raios X, existem dois tipos de corrente: corrente de filamento (responsável pelo efeito termiônico e por controlar também a corrente de tubo), que apresenta um alto valor e uma baixa ddp; e a corrente de tubo, responsável pela produção da radiação conforme a necessidade da projeção radiográfica;
  • Junto à região de catodo, temos uma capa focalizadora, que é responsável por fazer com que o feixe de elétrons não sofra um processo de espalhamento (repulsão eletrostática devido aos elétrons apresentarem a mesma carga negativa);
  • Tubos de raios X de alta capacidade apresentam uma liga de tungstênio e rênio (maior resistência mecânica para suportar os estresses da alta rotação e dilatação/contração térmica);
  • Tubos de raios X de alta capacidade também podem apresentar a região de alvo constituída de molibdênio e grafite e sobre estes dois materiais, uma camada de tungstênio funcionando como alvo para a interação do feixe de elétrons para a produção da radiação X;
  • As funções do anodo são: condução elétrica, dissipação de calor e contenção da região de alvo para a produção da radiação eletromagnética;
  • Catodo apresenta dois filamentos, responsáveis pelo foco fino e foco grosso. Porém, quanto menor a área focal (foco fino), menor é o borramento geométrico e assim, maior é a dissipação de calor em um pequeno ponto.
Fonte: Conter - Prof. João Hamann

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015


OS 10 INCÊNDIOS MAIS FAMOSOS DO MUNDO

Ao longo da história, inúmeros incêndios dos mais variados níveis de devastação foram registrados, e por algum motivo ficaram marcados na história da humanidade.

Muitas vezes, estes incidentes são resultados artificiais de guerras, mas também de técnicas pobres de construção, do uso exacerbado de materiais de construção inflamáveis e a falta de preparação para combater as chamas.

Alguns destes incêndios se destacam em nossa memória, seja por sua gravidade ou por seu papel importante na formação de eventos históricos.

Para ler toda matéria, acesse este site:
http://www.bucka.com.br/os-10-incendios-mais-famosos-do-mundo/

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Vigilância em Saúde de Porto Alegre




Vigilância em Saúde de Porto Alegre
a construção de uma história
CGVS
A obra narra a história da formação da CGVS e as principais ações Implementadas. Além disto, traz fotos de alunos e funcionários da Escola Técnica do Cardiologia

Trecho do livro: 

Segundo relatório da Diretoria de Hygiene Municipal de 1927-1928, antes da criação e instalação do órgão nada existia e nenhum requisito sanitário era exigido pelos poderes públicos para estabelecimento de fabricação de pão, doces e massas e para os que comercializavam carne, peixe, leite e verduras. 

Reinava em alguns estabelecimentos a ampla liberdade de adulteração dos produtos comercializados, aliado ao mais criminoso menosprezo pela saúde de seus consumidores.


Com relação ao pão, por exemplo, existiam padarias que funcionavam em galpões de madeira, juntamente com cocheiras. Já o leite, devido ao seu grande consumo, era continuamente fraudado por comerciantes inescrupulosos para auferirem maiores lucros.(pag.16)


Leia mais sobre este assunto neste BLOG.
Acesse:
https://bibliotecaicfuc.blogspot.com.br/search/label/Vigilância%20em%20saúde

História da Enfermagem Biossegurança Segurança do paciente
Dica: Biblioteca do Cardiologia