Imagem: Serumaninho |
Segundo o psiquiatra Tito Paes de Barros Neto, autor do livro Sem medo de ter medo, a noção de repulsa às baratas não tem a ver com a aparência asquerosa do animal. Trata-se na verdade de um ciclo vicioso: "As crianças imitam o comportamento dos pais. Se o filho observa a mãe gritando ao ver uma barata, vai fazer igual, mesmo sem saber direito porquê".
Ele explica ainda que a repulsa tem mais a ver com nojo do que propriamente com o medo. É bom tomar cuidado: apesar de não ser fonte direta de nenhuma delas, as baratas podem sim transmitir doenças: "Ela pode carregar vírus e bactérias causadoras de doenças como herpes, hepatite B, alergias e, principalmente, de diarreia", conta Carlos Campaner, biólogo do Museu de Zoologia da USP.
Você certamente já ouviu falar que as baratas seriam capazes inclusive de resistir a uma guerra nuclear. Não é bem assim, embora, de fato, elas tenham maior chance de sobrevivência porque vivem em abrigos subterrâneos e se adaptam facilmente aos mais diversos ambientes.
Fonte: Guia dos Curiosos
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