segunda-feira, 31 de julho de 2017

NOTA DE FALECIMENTO Professor Iseu Gus

NOTA DE FALECIMENTO

No último domingo foi sepultado o Professor Iseu Gus, 
sócio fundador da FUC  que atuou nela durante todos os anos de sua história. Foi professor da disciplina de Cardiologia da antiga 
Faculdade Católica de Medicina (hoje UFCSPA), regendo-a por bom tempo.  Na FUC o Dr Iseu ocupou os cargos de Conselheiro,
 Diretor Tesoureiro e Diretor Presidente.
 Presentemente o Prof Iseu Gus exercia a chefia do setor de Epidemiologia do IC/FUC. O Prof Iseu deixa uma lacuna muito sentida em nossas fileiras que trataremos de preencher com a lembrança de seus conselhos e exemplo.







Homenagem ao Dr. Iseu Gus 

Em 29/07/2017 Iseu Gus partiu deste atribulado mundo. Senti no seu velório a grandeza do último encontro, naquele momento em que os pensamentos se voltam para a prestação de contas, na sua partida para a eternidade, pois tudo que fazemos é para ela. Na contagem do tempo, convivi com Iseu por mais de 50 anos, desde os tempos da pioneira e inexcedível Enfermaria 29 da Santa Casa, na década de 1960, passando pela Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul e Brasileira, Instituto de Cardiologia e Fundação Universitária de Cardiologia, onde fizemos parte da primeira diretoria junto ao fundador Rubem Rodrigues, e por muitos outros lugares.

Durante a construção do IC transportava tijolos em seu carro e, sensível aos problemas da FUC, abraçou-os, trabalhando por um tempo como seu diretor-presidente.  Merecendo sua confiança, indicou-me o primeiro paciente a ser submetido a uma angioplastia coronariana no RS, em 1982. Clínico diferenciado e humanitário não ficou só no consultório, procurou entender problemas de multidões e enveredou também para a Epidemiologia, cujo setor chefiou por décadas no IC/FUC. Persistente, dedicado e consequente, protagonizou estudo epidemiológico irreparável sobre fatores de risco coronariano no nosso Estado que ficará na história, primeiro determinando prevalências e, depois de doze anos, comparando-as para determinar as possíveis modificações. Assim ficou constatado, doze anos depois, diminuições da incidência de tabagismo e sedentarismo, mas, paradoxalmente, aumentos de obesidade, colesterolemia, diabete e hipertensão arterial, mostrando que  menos tabagismo e mais exercício não conseguiram contrabalançar os males da dieta crescentemente errada e do estresse. O incrível é que numa comunidade cuja subserviência cultural se deslumbra por qualquer bobagem escrita em inglês, por isso mesmo, não tenha se sensibilizado por resultados que serviriam por si sós como guias para campanhas médico-educacionais a beneficiar milhões de pessoas. Continuando no incrível, ainda falta manifestação da Secretaria da Saúde para aproveitar tão importante trabalho!

Com labor e dedicação, Iseu Gus enriqueceu sua vida de mais de oitenta anos, mas ao lado disso ressalta sua conduta pessoal. Considero-o uma das pessoas mais dignas que conheci, na verdade um homem à antiga, no melhor que essa expressão possa aludir em termos de educação e cortesia, sem fazer concessões ao que contrariasse seus princípios morais, éticos, religiosos, familiares. Intransigente para si, porém compreensivo, disponível e receptivo mesmo para os que não pensavam como ele. Realmente um tipo raro no mundo de hoje, cujos arautos tanto falam em diversidade, mas se comportam como algozes de consciências discordantes.

“Foi mais um desafio, um posto, uma chefia que desempenhei nesta Instituição onde há mais de 30 anos compareço diariamente. Ainda me sinto jovem e cheio de projetos... É fundamental que todos aqui trabalham encontrem nesta casa um espaço para seus sonhos e projetos... Tem de haver o idealismo, o prazer de ser útil, a ambição de saber beneficiar o próximo e a sabedoria de ser médico... Não deixem que, eventualmente, ambições muito personalizadas e individuais fiquem maior que o cerne da nossa Instituição: o bem comum." Estes são alguns trechos da mensagem aos seus companheiros, quando  mais uma vez completou um ciclo a serviço do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, deixando o cargo de Diretor, vinculado à Secretaria da Saúde.

No conteúdo dessas palavras, ressalta a coerência entre discurso e método, entre pessoa e ação, entre intenção e fato. Iseu Gus, sem demagogia e sem falsa modéstia, tudo o que fez considerou apenas serviço. Numa ação pedagógica ensinou-nos que honra é estar disponível, independente do cargo. O que vale é servir e não servir-se. Assim tem sido sempre. Nunca fez questão de "só ocupar a primeira posição". Como um médio volante dedicado a seu time, encaixa-se em qualquer setor necessário para o maior desempenho do conjunto, no Corpo Clínico, no Serviço de Epidemiologia, nas relações éticas com a comunidade. Assim tem sido na FUC desde os seus primórdios e na UFCSPA, onde conduziu a disciplina de Cardiologia, em substituição ao emérito Rubem Rodrigues. Mais que qualquer cargo, sempre transitório, ressalta o exemplo de dedicação, que é permanente.

Iseu, teus colegas do IC/FUC, procurando expressar o sentimento de todos que aqui trabalham, querem tornar público o reconhecimento pela tua atuação. Em qualquer homenagem deve prevalecer o julgamento pelos pares, pois um falso líder pode enganar todo mundo menos seus pares, cuja inserção no contexto permite detectar qualquer mistificação. Esta é a maior homenagem, porque brota espontâneamente de pessoas capazes de julgar teu trabalho - não dado por findo, pois ficará a mensagem -, sem outro interesse que não o de fazer justiça.
                                                   
                                                           Carlos A.M. Gottschall 
                                                        Diretor-Científico do IC/FUC
Carlos Antonio Mascia Gottschall
Fonte: Notícias em Destaque - Site Oficial do Instituto de Cardiologia do RS

domingo, 30 de julho de 2017

Mariners - Rivaroxabana




































Dr. Iran Castro, Renato Abdala Karam Kalil   Evento
Roberto Tofani Sant'Anna   Mariners - Rivaroxabana
Tiago Luiz Luz Leiria  Alexandre Quadros Ensaios Clínicos

sábado, 29 de julho de 2017

Síncope do riso (ou desmaiar de rir)


Imagem: UltraCurioso
Rir em excesso pode causar desmaio, arritmia, ataque de asma e aneurisma cerebral
Segundo pesquisa, uma gargalhada pode esconder uma série de perigos ocultos ao nosso organismo


INGLATERRA - Parece ser consenso que rir faz bem a saúde. Inúmeras pesquisas já destacaram os benefícios que uma boa gargalhada pode trazer para o sistema imunológico, em função do aumento do fluxo sanguíneo e da maior circulação de oxigênio no sangue. Já houve estudo, inclusive, que chegou a apontar que o riso pode aumentar a fertilidade das mulheres. No entanto, um novo trabalho publicado no “British Medical Journal” parece não ter tanta graça assim.

Realizado em parceria entre as universidades inglesas de Birmingham e Oxford, o trabalho ressaltou alguns perigos ocultos que uma boa risada pode esconder.

Na lista de prejuízo estão riscos de desmaio, arritmia e ruptura cardíaca. Em pessoas asmáticas, a risada pode desencadear num ataque, ou até mesmo num pneumotórax (emergência médica conhecida como ‘pulmão em colapso’, que ocorre quando há excesso de ar na cavidade pleural). Já as pessoas com cataplexia (problema muscular) podem perder toda sua força.

Além disso, uma gargalhada também pode fazer a hérnia de uma pessoa se projetar ou deslocar o maxilar de alguém.

Em 2011, um ensaio publicado na revista “Splitsider” já alertava sobre possíveis danos das risadas. O levantamento apontou que os 6% da população tem algum aneurisma no cérebro sem saber podem ter uma veia rompida após rir em excesso.

Os que tem problema coronários sofrem o mesmo risco. A chance é grande de uma ruptura bloquear o fluxo de sangue arterial, causando um ataque cardíaco e levar a pessoa a morte.

Fonte: O Globo 


quarta-feira, 26 de julho de 2017

Cicatrizes de vilões aumentam preconceito sobre problemas de pele

Coringa — interpretado pelo ator Heath Ledger
Cicatrizes de vilões aumentam preconceito sobre problemas de pele
Um dos estereótipos mais usados na ficção — o de criar vilões desfigurados — reforça a discriminação em cima das condições dermatológicas. É hora de mudar

Oh, você parece nervosa. São as cicatrizes? Quer saber como eu consegui? Vem cá. Vem! Olha pra mim”

Pra quem não reconheceu a citação, ela faz parte de uma das cenas mais icônicas dos filmes de heróis. Em “Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)”, o vilão Coringa — interpretado pelo ator Heath Ledger —, invade uma festa e ameaça a personagem Rachel (interesse romântico do Homem Morcego) em um diálogo aterrorizante sobre a origem das suas cicatrizes.

A cena conta com todos os artifícios para provocar apreensão. Movimento de câmera rodeando os personagens, efeitos sonoros que modulam com as passagens do diálogo, e a donzela que desvia o olhar repetidas vezes até o próprio Coringa a fazer encarar suas marcas. Sim, cicatrizes são criadas para potencializar a qualidade maléfica do personagem.

Aliás, os cineastas utilizam condições dermatológicas para indicar o caráter dos personagens desde a era do cinema mudo. Em um tempo onde o vilão não poderia ser definido pela palavra falada, como no diálogo que citamos ali em cima, cicatrizes (entre outras representações visuais) eram o jeito encontrado de reforçar a sua perversidade e o diferenciar do herói.

O problema é que a persistência dessa associação no cinema pode estimular um olhar preconceituoso sobre as doenças de pele. Para entender melhor esse impacto, um time de dermatologistas analisou a aparência dos dez primeiros colocados da lista dos 100 maiores vilões e heróis de todos os tempos do American Film Institute.

No estudo, publicado no JAMA, uma das mais influentes publicações da área de medicina, os autores identificaram condições dermatológicas em 60% dos vilões. Os achados incluíam cicatrizes faciais múltiplas, alopecia, nevos faciais (manchas elevadas e pigmentadas) e até albinismo.

E essas características não se atêm ao plano estético. Os sinais na pele são frequentemente associados a um evento ou passado problemático que resultou no desenvolvimento de um caráter quase desumano. Voltemos ao Coringa e à cena onde o vilão conta a história de suas cicatrizes: sua mulher, envolvida com agiotas, sofre uma agressão que retalia seu rosto. Sem dinheiro para uma cirurgia de reparação, o arqui-inimigo de Batman quer demonstrar à sua esposa que não liga para as cicatrizes.


“Daí… Eu enfiei uma navalha na boca e fiz isto… Comigo. E adivinha? Ela não aguentou me ver! E foi embora. Agora eu vejo o lado irônico. Eu estou sempre sorrindo”

O contraste com a forma como os mocinhos são retratados só intensifica esse estereótipo. Segundo o American Film Institute, os heróis são definidos pela forma como prevalecem em circunstâncias extremas e dramatizam um senso de moral, coragem e propósito. Segundo a análise publicada no JAMA, 100% tinham uma aparência natural, sem grandes complexidades dermatológicas. Ou seja, infelizmente bondade e beleza caminham juntos. E não estamos falando apenas dos heróis de quadrinhos adaptados às telonas.


Em outro estudo, esse conduzido nas universidades Appalachian State e da Carolina do Norte (EUA), pesquisadores se debruçaram sobre 21 filmes da Disney feitos desde 1938 e, como consequência, acusaram a corporação de perpetuar o estereótipo “beleza é igual a bondade”. Exagero? Nada disso.


Na investigação, quatro avaliadores examinaram 163 personagens em uma escala de 1 a 10 em termos de “bondade”. Também ranquearam atratividade, inteligência, agressividade, envolvimento romântico e o resultado de sua vida — o famoso “e foram felizes para sempre”.

Adivinha só: à medida que as notas sobre beleza subiam, também aumentavam as de simpatia, bondade, inteligência, sucesso na vida e envolvimento romântico. Não preciso nem dizer que a maioria dos vilões foi definida como mais feia e menos virtuosa do que seus antagonistas de contos de fada.

Mas alguns heróis possuem cicatrizes, certo?


Recentemente, o escritor e ilustrador de quadrinhos Alex Ross (um dos artistas mais reconhecidos do gênero, responsável por capas icônicas como “Batman: War on Crime”, “Batman: Harley Quinn”, e as duas variações de “Justice”, todas da DC Comics), contou em seu canal no Youtube qual foi sua inspiração para um trecho marcante do quadrinho Batman: Black and White. Me refiro a uma imagem de destaque em que o Morcego aparece sem camisa, com as costas repletas de cicatrizes. Veja:


Batman
(Foto: DC Comics/Divulgação)
Uma das frases de Alex Ross chama a atenção: “É a ideia de que existe um preço a se pagar. Quando você é feito de pele, vai ficar destruído depois de fazer tudo isso”. A questão é como essas cicatrizes são retratadas no plano estético e no pano de fundo do personagem. Geralmente se trata de uma única linha clara, nivelada à pele, em regiões estratégicas como testa, bochecha e queixo. Em alguns casos, os heróis possuem, sim, grandes cicatrizes. Mas… elas só são reveladas em cenas dramáticas, ou heroicas.

Fonte: Este conteúdo foi originalmente publicado no site da Saúde.


terça-feira, 25 de julho de 2017

Inteligência emociona e a empatia


Inteligência emociona
e a empatia nos relacionamentos




[...]  as características dessas duas habilidades humanas são:

Inteligência emocional: a consciência que tenho das minhas próprias emoções.

Empatia: a capacidade de reconhecer as emoções do outro, por meio da minha inteligência emocional.

Como a relação com o mundo depende sempre da referência do eu x outro, a empatia é um tipo específico de inteligência emocional, que permite que você se coloque no lugar do outro para experienciar sua dor, sem, no entanto, deixar de reconhecer que aquela dor não é sua; portanto não lhe pertence.

Leia toda matéria: 
https://br.mundopsicologos.com/artigos/inteligencia-emocional-e-a-empatia-nos-relacionamentos

Fonte: Mundo dos Psicológos

Médico salva paciente com ajuda do seriado Dr. House

Médico cura paciente com ajuda de personagem

O médico alemão Jürgen Schäfer conseguiu diagnosticar rapidamente um paciente ao se lembrar da série americana House. Um artigo científico sobre o assunto foi publicado na revista científica Lancet.

Segundo o artigo, o paciente apresentava insuficiência cardíaca grave, febre, cegueira, surdez, hipotireoidismo, refluxo esofágico e inchaço dos gânglios linfáticos. Apesar dos sintomas, o homem estava sem diagnóstico até ser atendido por Schäfer.

O médico trabalha no Centro de Doenças Não-diagnosticadas de Marburgo, ao norte de Frankfurt. Em entrevista a agência de notícias Associated Press (AP), ele afirmou que percebeu qual era o problema em cinco minutos.

Os sintomas do paciente coincidiam com um caso que aparece no episódio Family Practice, o 11º da 7° temporada. É quando Dr. House, interpretado por Hugh Laurie, descobre um envenenamento por cobalto após detectar problemas na prótese de quadril de sua futura sogra.

Antes do diagnóstico correto, outros médicos disseram ao paciente que seria preciso fazer um transplante de coração. Mas os exames de sangue feitos por Schäfer e sua equipe determinaram um alto nível de cobalto no organismo, logo após o paciente dizer que teve problemas com a prótese no quadril.

As radiografias mostraram restos de metal no lado esquerdo do quadril. Essa foi considerada outra prova de que alguns fragmentos da prótese se soltaram. Isso causou um vazamento de cobalto e cromo, que entraram na corrente sanguínea do paciente.

Os problemas se atenuaram quando a prótese foi substituída por outra de cerâmica. Pouco tempo após a troca, as concentrações de cobalto e de cromo diminuíram e o quadro do paciente estabilizou.

Com um tratamento para o coração, a função cardíaca melhorou em 40%. Não houve novos episódios de febre ou sinais de esofagite. Mas a audição do paciente e a visão não voltaram por completo.

Fonte: RonyMetafísico

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Cérebro

Os alimentos interferem no funcionamento do cérebro. Pessoas que ingerem comidas sem conservantes ou artificias tem um QI 14% maior.

5 técnicas da neurociência para memorizar qualquer coisa


5 técnicas da neurociência para memorizar qualquer coisa


Não quer mais esquecer prazos, nomes, datas, informações? Confira dicas da ciência para aguçar a sua capacidade de recordar

São Paulo — Por mais que tenhamos a ajuda de smartphones, tablets e celulares, nenhum hardware é mais valioso para a rotina do que o cérebro.

No entanto, é justamente a memória uma das funções cognitivas mais prejudicadas pela sobrecarga de informações trazida pela tecnologia. Perdidos em um oceano de estímulos, acabamos esquecendo cada vez mais facilmente nomes, datas, prazos e informações.

O esquecimento prejudica o sucesso de qualquer profissional, mas para quem precisa memorizar conteúdos específicos, como é o caso de candidatos a concursos públicos, o preço é ainda mais alto. 

Mas há um alento: não faltam recursos e técnicas para recuperar a capacidade de se lembrar. Se você procura conselhos nesse sentido, a neurociência pode ajudar. Confira a seguir 5 métodos inspirados por descobertas científicas para facilitar a fixação de qualquer informação:

1. Brinque de professor com um amigo

Você só vai memorizar uma informação se fizer algo de prático com ela, diz em palestra do TED o professor Peter Doolittle, da universidade Virginia Tech.

Uma das melhores maneiras de fazer isso é explicar aquele conteúdo para uma outra pessoa, como um amigo que está estudando para o mesmo concurso público que você, por exemplo. Para dar sua “aula”, você precisará organizar, filtrar e reproduzir a informação, o que facilita a memorização.

Um par de artigos publicados em 2007 nos periódicos acadêmicos Science e Intelligence traz uma possível evidência desse fato. Segundo os estudos, os filhos primogênitos em média têm QI mais alto do que os caçulas. A razão? Provavelmente porque eles passaram boa parte da infância ensinando diversas coisas para seus irmãos mais novos. 

2. Brinque de professor consigo mesmo

Não há nenhuma pessoa disponível para ouvir a sua “aula” sobre o conteúdo que precisa memorizar? Sem problemas, você pode fazer isso sozinho.

Para tornar esse exercício solitário mais estimulante, faça perguntas a si mesmo sobre o material. Especialistas em educação da Universidade de Michigan recomendam parar de vez em quando a leitura de uma apostila, por exemplo, e se questionar: “Quais são as informações principais deste trecho?”. Falar em voz alta, seja para fazer perguntas, seja para respondê-las a si mesmo, ajuda muito.

Um trabalho publicado em 2010 no “Journal of Experimental Psychology” indica que a produção oral tem impacto significativo sobre a retenção de informações. Os estudiosos fizeram o seguinte experimento. Diante de uma lista de palavras, os participantes tiveram que ler metade em voz alta e metade em silêncio.

Em seguida, tiveram que recordar o maior número possível de itens que haviam lido. Aqueles que haviam sido pronunciados foram muito mais lembrados do que os que haviam sido lidos sem a emissão de qualquer som.

3. Pegue lápis e papel

Em tempos dominados por computadores e smartphones, cada vez menos pessoas cultivam o hábito de registrar informações à mão. O antigo método, contudo, é excelente para a memorização.

Ao usar o teclado ou a tela touch de um celular, processamos a escrita de forma mais superficial do que quando desenhamos as palavras com um lápis, dizem estudiosos das universidades de Princeton e da Califórnia.  

Então, pode esquecer o Word: da próxima vez que precisar decorar alguma coisa, procure um bom pedaço de papel. Tanto faz se você vai escrever um texto corrido ou desenhar um esquema com flechas. O importante é transformar a informação a ser gravada em um registro manuscrito.

4. Pense como um pintor surrealista

Um bom método para facilitar a retenção de uma informação é visualizá-la em um contexto inusitado, engraçado ou até surreal. Para compreender isso, imagine que você precisa decorar o nome de uma pessoa que você acabou de conhecer em um evento de networking: Joana Pontes, por exemplo.

Tente imaginar esse sobrenome, Pontes, dentro do rosto de Joana, sugere o especialista em memória Chris Moulin ao site “The Mirror”: pode uma ponte entre a orelha e a boca, por exemplo, ou alguma outra imagem digna de um quadro de Salvador Dalí.

Parece loucura? Pensar como um pintor surrealista, na verdade, pode ser bastante útil. Segundo Carla Tieppo, neurocientista e professora da Santa Casa de São Paulo, quanto mais nos espantarmos com uma imagem mental, mais chances ela terá de ser absorvida pelo cérebro de forma duradoura.

5. Transforme tudo em música

Já parou para contar a quantidade de canções que você sabe de cor? Tem ideia de como as letras ficaram gravadas com tanta facilidade no seu cérebro? O segredo é a melodia por trás delas.

Não é por outro motivo que os professores de cursinho adoram criar paródias musicais para transmitir temas como a tabela periódica dos elementos químicos. Quando envolta em melodia, qualquer informação pode ser gravada mais facilmente.

Um estudo de pesquisadores norte-americanos e alemães mostrou que a criação de um padrão rítmico e melódico é um excelente auxiliar das funções cognitivas. Um experimento com portadores de esclerose múltipla sugere que o estímulo musical incrementa a “codificação profunda” durante o aprendizado verbal.

Seja para memorizar uma informação nova, seja para ser mais produtivo no trabalho, a audição de música tem efeitos surpreendentes. “Ela faz algo provavelmente único: estimula o cérebro de um modo poderoso a partir da nossa conexão emocional com ela”, resume a neuropsicóloga Catherine Loveday ao site do jornal “The Guardian”.

Fonte: Exame
Por Claudia Gasparini

terça-feira, 18 de julho de 2017

Chupeta identifica febre, hipotermia e problemas de hidratação

Chupeta identifica febre, hipotermia e problemas de hidratação



Este conteúdo foi publicado originalmente em Exame.com

Um projeto brasileiro batizado de Bubu Digital chegou à final do concurso Imagine Cup, da Microsoft, que premia ideias inovadoras e de grande impacto. O projeto propõe o uso de sensores em uma chupeta para identificar eventuais problemas de saúde de uma criança em estágio bastante inicial.

O objetivo do projeto é diminuir a mortalidade infantil no Brasil e no mundo, explica a EXAME.com Rychard Guedes, um dos membros do time. Toda a criação foi realizada por estudantes de engenharia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba.

Captando informações de temperatura e umidade, a chupeta se conecta a smartphones e tablets para enviar os dados. Qualquer mudança é compreendida pelo app que pode notar sinais de febre, hipotermia ou desidratação e enviar um aviso aos pais ou responsáveis.

Guedes explica que além de servir para diminuir índices de mortalidade, a chupeta conectada pode trazer tranquilidade aos pais que ficam em dúvida quanto à saúde de seus filhos.

O projeto foi um dos vencedores da etapa brasileira e está competindo pelo prêmio global na Imagine Cup, competição de inovação da Microsoft.

Ao todo, são 54 finalistas competindo por um prêmio de 100 mil dólares, além de mentoria com Satya Nadella, CEO da Microsoft, 120 mil dólares para serem gastos dentro da plataforma de nuvem Azure e uma viagem paga para a edição 2018 da conferência Build, para desenvolvedores.

Outro projeto brasileiro chegou às finais, o UpFish, um sistema de monitoramento para criação de peixes. Além dele, o projeto da Associação de Estudantes Brasileiros da Universidade Stanford também foi finalista. Eles criaram um aplicativo que permite que brasileiros acessem informações políticas e entrem em contato com seus representantes.

Fonte: Exame

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Acromegalia

Acromegalia


Acromegalia e Gigantismo

Acromegalia e gigantismo são doenças relacionadas ao excesso de produção do hormônio do crescimento (GH). A diferença está na fase da vida em que esse excesso é produzido. 

Acromegalia é uma doença crônica provocada por excesso de produção do hormônio do crescimento (GH) na vida adulta, fase em que as cartilagens de crescimento já estão fechadas. Se ele for produzido em excesso na infância ou puberdade, antes do fechamento dessas cartilagens, a doença é chamada de gigantismo.


Sem tratamento, portadores de acromegalia podem evoluir para uma forma grave da doença, em que surgem complicações e as taxas de mortalidade são altas. Presença de diabetes, de doença cardiovascular e de hipertensão são fatores agravantes do quadro.

CAUSAS

A causa da acromegalia é a produção exagerada do GH e do IGF-1 (Insulin Growth Factor). Em 98% dos casos, essa produção está associada à presença de tumores benignos na hipófise.


Continue lendo:
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/acromegalia-e-gigantismo/

Fonte: Drauzio Varella

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Acromegalia - Sinônimos: 
Síndrome da Secreção Inadequada de Hormônio de Crescimento (Acromegalia)
Síndrome da Hipersecreção de Somatotropina (Acromegalia)

Afecção causada pela exposição prolongada a uma quantidade excessiva do HORMÔNIO DO CRESCIMENTO HUMANO em adultos. É caracterizada por alargamento ósseo na FACE, mandíbula inferior (PROGNATISMO), mãos, PÉS, CABEÇA, e TÓRAX. A etiologia mais comum é um ADENOMA HIPOFISÁRIO SECRETOR DE HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, ch 36, pp 79-80)
Fonte: DeCS - BVS

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Gigantismo 

CRESCIMENTO acelerado e excessivo em crianças ou adolescentes que são expostos ao HORMÔNIO DO CRESCIMENTO HUMANO em excesso antes do fechamento da EPÍFISE. Geralmente causado por hiperplasia somatotrófica ou por ADENOMA HIPOFISÁRIO SECRETOR DE HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. Estes pacientes são de estatura anormalmente elevada, mais que 3 desvios padrão acima da estatura média normal para a idade.

Relacionados:
Síndrome de Beckwith-Wiedemann e Síndrome de Sotos
Fonte: DeCS - BVS

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Leia artigos sobre o assunto:

Gigantismo e acromegalia
Manual MSD
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/gigantismo-e-acromegalia

Acromegalia, a rara doença do crescimento exagerado de partes do corpo
Pfizer
https://www.pfizer.com.br/noticias/Acromegalia-rara-doen%C3%A7a-do-crescimento-exagerado-de-partes-do-corpo

Acromegalia Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas
Portaria SAS/MS nº 199, de 25 de fevereiro de 2013, republicada em 22 de novembro de 2013
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-acromegalia-livro-2013.pdf

Acromegalia: uma doença rara, grave, insidiosa, crônica, porémtratável
São Camilo

Determinar o nível de conhecimento prévio sobre gigantismo, acromegalia e síndrome de cushing dos alunos do 1º semestre de Medicina da Universidade Federal do Ceará
Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, 2016 
Hormônio de Crescimento (GH)
Diagnóstico e tratamento da acromegalia no Brasil

Arq Bras Endocrinol Metab vol.47 no.4 São Paulo Aug. 2003
http://www.scielo.br/pdf/abem/v47n4/a06v47n4.pdf

Síndrome de gigantes

http://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/saude/sindrome-de-gigantes/

Acromegalia: doença rara que provoca crescimento deforma mãos, pés e rosto e provoca diabetes
Notícias R7
http://noticias.r7.com/saude/acromegalia-doenca-rara-que-provoca-crescimento-deforma-maos-pes-e-rosto-e-provoca-diabetes-23122015

SOCERGS

SOCERGS
Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul

Para acessar o site:
http://socergs.org.br/congresso2017/socergs2017_programa_simposios.html










domingo, 16 de julho de 2017

Afogamento

AFOGAMENTO



Medidas de prevenção: afogamento
SOBRASA

"Afogamento não é acidente,
não acontece por acaso, tem
prevenção, e esta é a melhor
forma de tratamento"
(Dr David Szpilman)


sábado, 15 de julho de 2017

Valvoplastia

Valvoplastia


Valvoplastia sem suporte para insuficiência mitral degenerativa: resultados a longo prazo
Alexsandra L. Balbinot, Renato A. K. Kalil, Paulo R. Prates, João Ricardo M. Sant’Anna, Orlando C. Wender, Guaracy Fernandes Teixeira Filho, Rogério S. Abrahão, Ivo A. Nesralla
Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul. Fundação Universitária de Cardiologia
Arq. Bras. Cardiol. . 2008, vol.90, n.6, pp.396-402.
http://www.scielo.br/pdf/abc/v90n6/a03v90n6.pdf

Novo app da Microsoft ajuda cegos a "verem" o mundo à sua volta

Novo app da Microsoft ajuda cegos a "verem" o mundo à sua volta



Viver com deficiências visuais pode estar prestes a se tornar consideravelmente mais fácil graças a um novo software desenvolvido pela Microsoft. Trata-se do Seeing AI, um app mobile recém-lançado pela companhia que usa a câmera de seu smartphone para identificar e descrever tudo à sua volta – sejam pessoas, cenários, objetos ou mesmo textos.
Usar a ferramenta é uma tarefa bastante simples, bastando que o usuário aponte o aparelho para a direção que deseja. A partir disso, a inteligência artificial do programa descreve o que ela reconhece, com precisão suficiente até mesmo para descrever características faciais de uma pessoa, estimar sua idade ou informar se é algum de seus amigos, por exemplo.

Para entender melhor, basta conferir o vídeo abaixo.




Fonte: Megacurioso

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Brasileiro é premiado por criar máquina de 'fala' para pessoas em coma

Imagem: Discovery
Brasileiro é premiado por criar máquina de 'fala' para pessoas em coma
Luiz Fernando da Silva Borges tem apenas 18 anos, mas já participou três vezes de uma das principais feiras internacionais de ciência do mundo
Reportagem: Revista Galileu



O sul-mato-grossense de 18 anos Luiz Fernando da Silva Borges foi um dos destaques na Intel International Science and Engineering Fair (Intel Insef). O garoto participou pela terceira vez da feira, uma das mais respeitadas nas áreas de ciência e tecnologia, que destaca trabalhos desenvolvidos por jovens antes de ingressarem no ensino superior.

O seu projeto, chamado de Hermes Braindeck, foi criado para ajudar na comunicação de pacientes em coma ou estado vegetativo. Segundo Borges, algumas pessoas não são capazes de movimentar nem os olhos, mas estão conscientes.

“Para tentar contornar esse problema, propus que criássemos um dispositivo portátil capaz de detectar se a pessoa consegue responder a comando apenas usando seus pensamentos”, conta à GALILEU o aluno do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul.

Além disso, o programa de computador consegue guiar os pensamentos da pessoa para que sejam convertidos em palavras, sem o uso da visão. Isso seria muito útil, já que pacientes comatosos e vegetativos não conseguem mover os olhos. “Todo o treinamento do programa para reconhecer estes pensamentos é feito automaticamente, e até mesmo a voz dos familiares do paciente pode ser usada no programa”, relata Borges.

O equipamento cabe numa maleta, e seus primeiros testes serão realizados na Santa Casa de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. As negociações também já começaram no renomado Hospital Albert Einstein, em São Paulo.


Para o garoto, a principal consequência de seu trabalho é o debate ético que será gerado, já que pacientes poderão decidir se preferem viver ou morrer (em países em que a eutanásia é permitida) ou até testemunhar em casos. “Questões éticas dignas de obras de ficção científica virão à tona pois, pela primeira vez, pessoas acreditadas inconscientes serão capazes de se comunicar com o mundo exterior respondendo perguntas e soletrando palavras.”

Essa foi a terceira vez que Borges participou da Intel Insef. Em 2016, levou o Brasil à primeira vitória na categoria de engenharia biomédica e, como um dos prêmios, batizou um asteroide com seu nome, o 33503 Dasilvaborges. “Ao desenvolver pesquisas, sempre mantenho uma mentalidade direcionada ao desenvolvimento de tecnologias que tenham relevância e aplicabilidade mundial. Com certeza esta é uma das características que me levaram a participar do evento”, conta.

Além do de Borges, mais 20 projetos brasileiros participaram da feira. Saíram vencedores também dois projetos nas categorias de ciências das plantas (de Maria Eduarda de Almeida, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul) e engenharia ambiental (de Juliana Davoglio Estradioto, da mesma instituição).

Inspiração

O sul-mato-grossense conta que sempre se interessou pela área médica, mas depois de entrar em um curso técnico de informática percebeu que muitas ferramentas da robótica poderiam ser empregadas para soluções de problemas da área.


Imagem (detalhe da foto): EBC
“Foi então que, na metade de 2013, conheci o campo das interfaces cérebro-máquina, um conjunto de métodos de como podemos extrair sinais elétricos do cérebro, enviá-los para um programa de computador que os decodifica e os transforma em movimentos”, conta.

Como ídolo, Borges cita o cientista brasileiro Miguel Nicolelis, que usou a tecnologia para fazer com que um paciente paralisado desse o primeiro chute da Copa do Mundo de 2014. Sua inspiração também vem da história da sua bisavó, que ficou um mês em coma antes de falecer: “Minha tia disse que, durante as visitas no hospital, conseguia perceber que ela chorava quando ouvia sua voz”.

Métodos ultrapassados

Para o jovem criador, um grande problema da área é a ferramenta dos anos 1970 que mede o nível de consciência de pessoas que sofreram algum tipo de injúria cerebral. Segundo ele, a escala conta apenas com avaliações dos atributos motores dos pacientes, o que é um erro, uma vez que já é sabido que muitas pessoas em coma ou em estado vegetativo são capazes de ouvir e compreender instruções, mas não conseguem mover os músculos.


Além disso, Borges afirma que a forma com que as pesquisas brasileiras são avaliadas é retrógrada. “O fato de eu ter feito grande parte da pesquisa com 17 e 18 anos é o primeiro problema para a academia brasileira, baseada em um sistema de castas que pontua cientistas pelo volume de suas publicações científicas, e não de sua qualidade. Isto explica o baixo impacto que certos setores da academia brasileira têm no cenário mundial de produtividade”, opina.

Fonte: Revista Galileu 

Leia também:
Três brasileiros são premiados em feira de tecnologia nos EUA

http://www1.folha.uol.com.br/tec/2017/05/1887242-tres-brasileiros-sao-premiados-em-feira-de-tecnologia-nos-eua.shtml

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Gratidão



Os 7 Benefícios da Gratidão que podem
 deixar sua vida mais significativa





Trecho da matéria


Segue abaixo os 7 benefícios da gratidão comprovados cientificamente:


1 – A gratidão abre as portas para novos relacionamentos
Você costuma fazer novas amizades com frequência? Sim? Não?… Além de ser sinal de uma boa educação, agradecer as pessoas mostra seu apreço por elas e ajuda você a conquistar novas amizades, segundo um estudo de 2014 publicado na Emotion. O estudo mostrou que agradecer pessoas que você acabou de conhecer pode levar a um relacionamento mais profundo e duradouro. Então agradecer a garçonete que lhe serviu o café, agradecer a pessoa que segurou a porta do elevador, ou agradecer seu colega de trabalho ou de faculdade por ter te dado uma força naquele projeto tão difícil pode trazer novas oportunidades para você!


2 – A Gratidão melhora a saúde física
Você costuma sentir dores? Pessoas gratas tendem a sentir menos dores e a sentirem-se mais saudáveis que pessoas que não tem o hábito de agradecer, segundo uma pesquisa de 2012 publicado no  Personality and Individual Differences. Isso deve estar ligado ao fato de que pessoas gratas são mais propensas a cuidar melhor da saúde. São mais propensas a praticar exercícios físicos e a fazer check up regularmente com seus médicos, o que contribui também para uma maior longevidade.


3 – A Gratidão melhora a saúde mental
Como anda sua saúde mental? Que tipo de pensamentos passam pela sua cabeça? A Gratidão reduz uma infinidade de pensamentos e sentimentos negativos como inveja, ressentimento, frustração, arrependimento, etc. Robert A. Emmons, Ph.D. e um dos principais pesquisadores sobre o sentimento de gratidão, realizou diversos estudos sobre a gratidão e o bem estar. Sua pesquisa confirma efetivamente que a gratidão aumenta a felicidade e reduz a depressão.


4 – A Gratidão aumenta a empatia e reduz a agressividade
Que tipo de atitude você tem quando vê um colega em um mal dia? ou passando por um momento difícil na vida? Pessoas gratas são mais propensas a serem mais amáveis e compreensivas mesmo quando os outros não são tão amáveis assim, aponta um estudo de 2012 da universidade de Kentucky. Os participantes do estudo que ficaram melhor posicionados em uma escala de gratidão, eram menos propensos a se revoltar contra os outros mesmo quando recebiam alguma crítica ou ofensa. Pessoas gratas tem mais sensibilidade e empatia por outras pessoas e apresentam grande diminuição no desejo de buscar vingança. 


5 – Pessoas gratas dormem melhor
Você tem dificuldades em pegar no sono? O que você costuma fazer ou pensar antes de dormir? Fazer um caderno de anotações ou um diário agradecendo pelo dia melhora o sono, de acordo com um estudo de 2011 publicado na Applied Psychology: health and Well-Being. Dedique pelo menos 15 minutos anotando alguns sentimentos de gratidão antes de dormir e poderá dormir melhor e por mais tempo.


6 – A Gratidão melhora a autoestima
O Journal of Applied Sport Psychology em um estudo publicado em 2014 mostra que a gratidão aumenta a autoestima e o desempenho de atletas. Outros estudos apontam que pessoas gratas, ao se comparar com outras pessoas, não sentem inveja ou ressentimento por quem tem mais dinheiro ou um emprego melhor (o que é importante para manter a autoestima). Pessoas gratas são mais capazes de apreciar e reconhecer as realizações de outras pessoas.


7 – A Gratidão aumenta o equilíbrio mental
Estudos de anos tem mostrado que ser grato não apenas reduz o stress como também pode desempenhar um papel importante na superação de traumas. Um estudo de 2006 publicado no Behavior Research and Therapy descobriu que veteranos de guerra do Vietnam que expressavam sentimentos de gratidão apresentavam taxas menores de Estresse Pós Traumático. Outro estudo de 2003 publicado no Journal of Personality and Social Psychology apontou que a gratidão foi um dos principais responsáveis pela resiliência de pessoas que passaram pelo atentado de 11 de setembro.

Agradecer tudo o que tem, mesmo nos momentos mais difíceis, promove a resiliência (capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse etc).

Fonte: Opsicologoonline

terça-feira, 11 de julho de 2017

Reducetarianismo: moderação da ingestão de carnes

Imagem: Ohmirevista

Reducetarianismo

conheça o novo movimento
 de alimentação consciente 


Diminuir o consumo de produtos
 de origem animal é o pilar dos reducetarianos



Adotar uma dieta vegetariana ou vegana não é simples ou adequado para todos. Justamente por isso, para buscar o equilíbrio nas refeições sem cortar completamente produtos de origem animal, o norte-americano Brian Kateman criou, em 2014, a Reducetarian Foundation. A organização estimula a moderação da ingestão de carnes, peixes, frutos do mar, ovos e laticínios. O termo "reducetariano" vem do inglês "reduce", "reduzir" em português.

Para Kateman, além de tornar a alimentação mais saudável, o reducetarianismo pode ajudar a preservar o meio ambiente. Essa tese é defendida no livro The Reducetarian Solution (A solução reducetariana, em tradução livre) — sem previsão para chegar ao Brasil. A obra, lançada em abril de 2017 nos Estados Unidos, reúne receitas e textos de pesquisadores e formadores de opinião.

"O mega consumo da agropecuária está destruindo o planeta, causando maus tratos aos animais, promovendo mais riscos à saúde humana e contribuindo com a fome mundial", diz a página oficial da Reducetarian Foundation na internet.

De acordo com cálculos da organização, se todos os alimentos cultivados fossem direcionados para a alimentação humana em vez de irem, em parte, para alimentação de animais criados para consumo, o abastecimento mundial de comida ficaria 70% maior, o que, segundo o movimento, daria para alimentar quatro bilhões de pessoas mais do que hoje.

A instituição defende que é melhor fazer restrições à dieta gradativamente do que forçar o vegetarianismo ou veganismo. "Qualquer um que está reduzindo gradualmente a quantidade de produtos de origem animal em sua dieta é um reducetariano", explica Kateman à GALILEU. "Se você come 90 kg de carne por ano, como a média de uma pessoa em uma nação desenvolvida, e corta 10% disso, você é um reducetariano."

Segunda sem Carne

No Brasil, o reducetarianismo não é difundido. Mas desde 2009 o país conta com um projeto similar, o Segunda sem Carne. O programa, que também está presente em outros países, busca refeições livres de ingredientes vindos de animais todas as segundas-feiras. “De ‘Segunda Sem Carne’ ao veganismo, somos todos parte do mesmo movimento crescente”, diz Kateman.

Fonte: Revista Galileu
Por Nathalia Fabro,
com supervisão de Giuliana de Toledo