O adolescente hospitalizado numa Unidade de Adolescentes: como facilitar a transição?
Margarida Abreu; Ana Isabel Martins de Azevedo
Resumo:
OBJETIVO: Identificar os sentimentos experienciados e as necessidades sentidas pelos adolescentes durante a hospitalização e conhecer a representação que os adolescentes possuem de uma Unidade de Adolescentes.
MÉTODOS: investigação de natureza qualitativa, com recurso à entrevista semiestruturada como técnica de colheita de dados, tendo participado do estudo 21 adolescentes.
RESULTADOS: Entre os adolescentes hospitalizados, 47,8% sentiram-se bem, 26,9% sentiram dificuldade em ocupar o tempo, 23,1% referiram tristeza/angústia inicial e 7,7% afirmaram sentirem- se presos dentro da unidade. Salienta-se a reação negativa dos amigos. Os aspectos mais positivos da unidade são a equipe de saúde e o espaço/conforto. As transições saúde-doença e situacional são apontadas como aspectos negativos e como situação mais complicada durante a hospitalização, mais especificamente o regulamento de visitas, sendo estas apontadas como principal necessidade. Os adolescentes recorrem a atividades de lazer, pessoas significativas, aos profissionais de enfermagem e ao autocontrole para ultrapassar os momentos piores. A relação adolescente-profissionais da saúde é boa, sendo os profissionais referidos como qualificados e sensíveis.
CONCLUSÃO: A prestação de cuidados de qualidade a adolescentes hospitalizados implica um ambiente que satisfaça as suas necessidades. Sendo os enfermeiros os profissionais que mais tempo passam junto do adolescente hospitalizado, são os que melhor identificam os seus receios, as suas inseguranças e as dificuldades, pelo que devem mostrar-se receptivos e sensíveis às necessidades implícitas e explícitas dos adolescentes.
Para ler o artigo completo, acesse:
http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=327
Margarida Abreu; Ana Isabel Martins de Azevedo
Resumo:
OBJETIVO: Identificar os sentimentos experienciados e as necessidades sentidas pelos adolescentes durante a hospitalização e conhecer a representação que os adolescentes possuem de uma Unidade de Adolescentes.
MÉTODOS: investigação de natureza qualitativa, com recurso à entrevista semiestruturada como técnica de colheita de dados, tendo participado do estudo 21 adolescentes.
RESULTADOS: Entre os adolescentes hospitalizados, 47,8% sentiram-se bem, 26,9% sentiram dificuldade em ocupar o tempo, 23,1% referiram tristeza/angústia inicial e 7,7% afirmaram sentirem- se presos dentro da unidade. Salienta-se a reação negativa dos amigos. Os aspectos mais positivos da unidade são a equipe de saúde e o espaço/conforto. As transições saúde-doença e situacional são apontadas como aspectos negativos e como situação mais complicada durante a hospitalização, mais especificamente o regulamento de visitas, sendo estas apontadas como principal necessidade. Os adolescentes recorrem a atividades de lazer, pessoas significativas, aos profissionais de enfermagem e ao autocontrole para ultrapassar os momentos piores. A relação adolescente-profissionais da saúde é boa, sendo os profissionais referidos como qualificados e sensíveis.
CONCLUSÃO: A prestação de cuidados de qualidade a adolescentes hospitalizados implica um ambiente que satisfaça as suas necessidades. Sendo os enfermeiros os profissionais que mais tempo passam junto do adolescente hospitalizado, são os que melhor identificam os seus receios, as suas inseguranças e as dificuldades, pelo que devem mostrar-se receptivos e sensíveis às necessidades implícitas e explícitas dos adolescentes.
Para ler o artigo completo, acesse:
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