sexta-feira, 30 de outubro de 2015

ONG Doutorzinhos

Apresentação da ONG Doutorzinhos, que realiza um trabalho voluntário em Hospitais e Clínicas. Fotos tiradas na Semana de Enfermagem 2015, promovida pela Comissão Científica do Serviço de Enfermagem, Coordenação do Serviço de Enfermagem e a Escola Profissional do Instituto de Cardiologia.

Apresentação da ONG Doutorzinhos

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Teste ergométrico - diretriz


III Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre teste ergométrico
Meneghelo RS et al
Arq. Bras. Cardiol. vol.95 no.5 supl.1 São Paulo  2010
http://www.scielo.br/pdf/abc/v95n5s1/a01v95n5s1.pdf





TESTE ERGOMÉTRICO - TE

O TE é um procedimento onde o indivíduo é submetido a um esforço físico programado e individualizado com a finalidade de se avaliar as respostas clínica, hemodinâmica, autonômica, eletrocardiográfica, metabólica e eventualmente ventilatória ao exercício. Essa avaliação possibilita: detectar isquemia miocárdica, reconhecer arritmias cardíacas e distúrbios hemodinâmicos induzidos pelo esforço; avaliar a capacidade funcional e a condição aeróbica; diagnosticar e estabelecer o prognóstico de determinadas doenças cardiovasculares; prescrever exercício; avaliar objetivamente os resultados de intervenções terapêuticas; demonstrar ao paciente e aos seus familiares as suas reais condições físicas e fornecer dados para perícia médica.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

15 anos da Escola do Cardiologia

Foi com muita festa que a Escola Profissional da Fundação Universitária de Cardiologia comemorou os seus 15 anos. 
Pela manhã a comemoração foi junto aos alunos e professores com brindes, distribuição de cupcakes festivos. Pela noite aconteceu no Auditório da Escola o descerramento da placa comemorativa.
Além do Dr. Ivo Nesralla, da Gestora Enf. Silvia Goldmeier, da Diretora da Escola Liliana Boll, a comemoração teve a presença de todos que fizeram e fazem a história da Escola do Cardiologia.


Pela manhã -  comemoração


Com a palavra, Dr. Ivo Nesralla



























A noite - coquetel


























terça-feira, 27 de outubro de 2015

Revista Amplitude


Clique na imagem para ampliar.

Se quiser ler a revista, venha até a Biblioteca!
Além desta, você encontrará livros e revistas interessantes.

Regulamento do Usuário da Biblioteca


Instituto de Cardiologia
Fundação Universitária de Cardiologia
Biblioteca Carlos Fagundes de Mello


REGULAMENTO DO USUÁRIO


Art. 01 - Todos os usuários da Biblioteca Carlos Fagundes de Mello, salvo autorização especial da Direção, deverão deixar no Guarda-Volumes pastas, mochilas, sacolas e/ou outros objetos, podendo entrar, unicamente, com cadernos, agendas, bloco de notas, ou folhas para as anotações necessárias. Em troca dos objetos colocados no Guarda-Volumes, receberão uma chave que servirá para a retirada dos mesmos na saída. A guarda dessa chave é de inteira responsabilidade do portador.

§ primeiro - recomenda-se não deixar valores no Guarda-Volumes, pois a Biblioteca não se responsabiliza por eventuais extravios.

§ segundo - havendo o extravio da chave, a Biblioteca deverá ser reembolsada do valor da mesma. Nesse caso, a retirada dos pertences só poderá ser feita mediante a apresentação de um documento que identifique o usuário.

Art. 02 - Aos funcionários da Biblioteca cabe o direito de exigir a identificação do usuário e de examinar os materiais e/ou objetos a serem introduzidos ou retirados, permitindo ou vedando a passagem dos mesmos pela porta de entrada da Biblioteca.

Art. 03 - O empréstimo domiciliar destina-se aos usuários que estiverem devidamente vinculados à Fundação Universitária de Cardiologia, Escola Profissional da FUC e Instituto de Cardiologia. Este será efetivado, somente, mediante apresentação da Identidade Estudantil ou Funcional do IC/FUC. Para os usuários especiais será exigida a Credencial do Convênio ou Cédula de Identidade.

Art. 04 - O empréstimo domiciliar obedecerá aos seguintes prazos:

·         livros e revistas, trabalho de conclusão do Curso Técnico, CDs e DVDs o prazo de empréstimo é de 14 dias, podendo ser estes renovados inúmeras vezes (desde que não haja reserva para o mesmo).

É de inteira responsabilidade do usuário verificar e controlar a data de devolução indicadas na ficha de empréstimo fixada na última página do livro.

Art. 05 - O empréstimo domiciliar obedecerá aos seguintes critérios:

  • Cada usuário poderá retirar 02 livros, 04 periódicos, 01 trabalho de conclusão do Curso Técnico, 01 cd e 01 dvd.

A renovação dos empréstimos poderá ser efetuada na Biblioteca ou por telefone.

Poderão efetuar renovações usuários sem débito ou atraso na Biblioteca, sendo renovados, somente, aqueles materiais que não possuam pedidos de reserva.

Art. 06 - A devolução de obras emprestadas deverá ser efetuada dentro dos prazos limites fixados neste Regulamento. Os atrasos nos prazos de devolução referidos implicarão na cobrança de multa diária e cumulativa, conforme valor estipulado pela Bibliotecária responsável.

Art. 07 - O extravio de obras implicará em cobrança do valor do livro extraviado. Tratando-se de obra esgotada será estipulado, pela Bibliotecária responsável o respectivo valor de indenização a ser pago pelo responsável da retirada da obra.

Art. 08 - O usuário em débito com a Biblioteca , seja por empréstimo em atraso ou por valores pendentes, perderá o direito a novos empréstimos ou renovações, até que sua situação seja regularizada.

Art. 09 - É vedado o uso de telefones celulares nas áreas de estudo da Biblioteca, onde os aparelhos deverão permanecer no modo silencioso.

Art. 10 - É expressamente proibido fumar nas dependências da Biblioteca.

Art. 11 - É vedado o ingresso na Biblioteca de pessoas portando lanches, bebidas e alimentos em geral.

Art. 12 - Todos os casos omissos neste Regulamento deverão ser resolvidos pela Bibliotecária responsável.


                 A DIREÇÃO 

domingo, 25 de outubro de 2015

Você sabe o que é Plágio?



Segundo o Dicionário Houaiss de língua Portuguesa, Plágio é o ato ou efeito de plagiar. Apresentação feita por alguém, como de sua própria autoria, de trabalho, obra intelectual etc. produzido por outrem.

Separamos para você uma matéria bem interessante do Scielo, além de dicas de sites em que você poderá colar partes de um texto e verificar se há plágio.


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Artigo científico

Publicação de artigos

No Instituto de Cardiologia o setor que esclarece as dúvidas
 dos pesquisadores do IC/FUC sobre publicação de artigo,
 em que o nome da Instituição será mencionado, é a
 Unidade de Pesquisa com a supervisão da Coordenadora Fernanda Poester.

Luiz - Unidade de Pesquisa

Ricardo Brum - Unidade de Pesquisa


-----------------------------

Estrutura de um artigo científico



A dificuldade em estruturar um artigo é um dos obstáculos mais comuns para quem está iniciando a carreira científica e até para pesquisadores experientes. Segue abaixo um guia prático para a organização do artigo, baseado em referências listadas no final deste texto e na experiência dos autores. Lembre-se que existem variações de área para área.
Resumo
1. Introdução
2. Materiais e métodos
3. Resultados
4. Discussão
5. Conclusões
Agradecimentos
Referências
Resumo
  • O resumo deve representar de forma fiel o conteúdo do trabalho.
  • Apresente o objetivo do trabalho de forma clara e suscinta.
  • Inclua as informações de maior relevância sobre o escopo, métodos, descobertas, resultados, conclusões e recomendações.
  • Não inclua citações ou referências a figuras e tabelas.
  • Defina símbolos que não são comuns e abreviações.
  • Não inclua tabelas ou ilustrações.
  • O resumo deve ser escrito de forma a poder ser lido independentemente.
Introdução
  • Introduza o assunto e a informação necessária para o leitor entender o resto do artigo.
  • Defina o objetivo e o escopo do trabalho. (O que distingue este trabalho dos outros?)
  • Não apresente descobertas ou conclusões.
  • Explique a organização do artigo quando o artigo é longo ou complexo.
  • Escrever o objetivo do estudo primeiro ajuda a focar o artigo.
  • Exceto pelo objetivo, o resumo e a introdução devem ser escritos depois do resto do artigo.
Materiais e métodos
  • Descreva os métodos, hipóteses e procedimentos usados.
  • Apresente os equipamentos usados, arranjo experimental e principais componentes, e discuta sua precisão. Quando equipamento é comercial, apresente o fabricante e modelo.
  • Apresente reagentes usados e fabricantes.
  • Discuta como os dados foram analisados e como as incertezas foram consideradas.
  • Mesmo quando os detalhes foram publicados anteriormente, apresente uma breve descrição que permita ao leitor avaliar os resultados sem consultar as referências de forma excessiva.
  • Apresente detalhes suficientes sobre o procedimento, equipamento e análise que permitam a replicação dos resultados.
  • Apresente apenas detalhes pertinentes ao presente estudo; não apresente informação introdutória e geral.
Resultados e discussão
  • Apresente as descobertas do estudo.
  • Na discussão, apresente a acurácia dos resultados e sua significância.
  • Detalhes que não são essenciais para o entendimento dos resultados devem ser incluidos no apêndice.
  • A discussão explica os resultados mas não os interpreta.
Conclusões
  • Interprete os resultados e discuta suas implicações.
  • Não apresente material novo.
  • As conclusões podem incluir deduções que são independente das condições específicas do estudo em questão, descobertas específicas do estudo, e opinião ou recomendação dos autores (por exemplo, outros estudos que podem ser realizados ou possíveis areas de investigação).
  • Escreva essa seção de forma a poder ser lida independentemente.
Agradecimentos
  • Agradeça às agências de fomento que financiaram o estudo.
  • Se necessário, agradeça àqueles que contribuíram para o estudo, mas não a ponto de merecer inclusão como co-autores (e.g., colaboradores, oficina mecânica, etc.).
Referências
A estrutura discutida acima foi baseada nas fontes abaixo, acrescida da opinião dos autores.
  • Scientific and Technical Reports – Preparation, Presentation, and Preservation. ANSI/NISO Z39.18-2005, NISO Press, Bethesda, Maryland (2005).
  • American Institute of Physics, AIP Style Manual, Fourth Edition, American Institute of Physics, New York (1990).
Contribuiu para este artigo: Emico Okuno.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Senadora visita o IC/FUC

Senadora visita o Instituto de Cardiologia
 do Rio Grande do Sul
Ana Amélia conheceu avanços tecnológicos da instituição e projeto de ampliação do hospital
Dr. Ivo Nesralla História do IC/FUC 




Em visita ao Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, nesta sexta-feira (21), a senadora Ana Amélia (PP-RS) conheceu alguns dos avanços tecnológicos em equipamentos e procedimentos utilizados nos atendimentos da Instituição. A parlamentar gaúcha também recebeu detalhes sobre o projeto de ampliação do hospital que, quando concluído, ampliará a capacidade de 240 para 530 leitos.

A senadora esteve acompanhada por integrantes da diretoria e do corpo técnico da instituição, liderada pelos médicos Ivo Nesralla, Rogério Sarmento Leite, Paulo Prates e Carlos Gotschall. Eles relataram a preocupante situação financeira, com a falta de repasses do poder público. Diretor-presidente do Instituto de Cardiologia, Nesralla destacou que a situação poderá se tornar inviável, caso a destinação de recursos não seja normalizada.

Durante a visita, Ana Amélia também esteve Rosa Lechtmann, 87 anos, e Rubens Barion, 88 anos, que foram submetidos a próteses aórticas e apresentam ótimas condições. A parlamentar conheceu ainda projetos para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, como a galeria de belos quadros e o piano no hall do hospital, iniciativa de Nesralla, que é presidente da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) paralelamente à atividade de cirurgião cardiovascular.

A senadora demonstrou seu orgulho com o trabalho desenvolvido pela instituição e disse compartilhar da apreensão dos dirigentes em relação à falta de repasses de recursos. Ana Amélia enfatizou que a situação financeira das instituições que atendem polo SUS é preocupante em todo o país.

No dia 2 de setembro, sessão temática do Senado debaterá a situação das Santas Casas e hospitais filantrópicos no país, que correm risco de fechar as portas devido às dívidas estimadas em mais de R$ 21 bilhões. O debate foi agendado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), após pedido feito pela senadora Ana Amélia, atendendo à solicitação dos representantes das Santas Casas.

Fonte: Assessoria de Imprensa
21/08/2015
Na tribuna, Ana Amélia destaca visita ao Instituto de Cardiologia

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Sem cirurgia: Harvard revela técnica que fecha buracos no coração via cateter

Sem cirurgia: 
Harvard revela técnica que fecha buracos no coração via cateter


Se até as cirurgias mais simples oferecem riscos ao paciente, imagine aquelas que são realizadas no coração. Felizmente, o avanço da medicina vem trazendo cada vez mais procedimentos que, por serem minimamente invasivos, reduzem o risco de complicações. Uma dessas técnicas foi apresentada nesta semana pela Universidade de Harvard: um cateter que corrige danos no órgão sem necessidade de cirurgias complexas.

A técnica não é totalmente nova. Já há algum tempo que hospitais e clínicas especializadas dispõem do chamado cateterismo cardíaco, um procedimento em que um tubo fino — o cateter em si — é inserido em uma veia do braço ou da perna (a artéria femoral é bastante usada para esse fim) até chegar ao coração.

Uma vez no órgão, o cateter pode ser usado para diagnosticar ou avaliar algum problema cardíaco. Nessas circunstâncias, os médicos podem, por exemplo, injetar na pessoa uma substância com contraste para visualizar em exames de imagem o fluxo de sangue no coração ou em parte do órgão.


O cateter também é a base da angioplastia coronária. Esse procedimento é realizado para desobstruir artérias coronárias e, quando for o caso, implantar uma pequena prótese chamada stent naquele ponto para prevenir o ressurgimento da obstrução.

Na pesquisa desenvolvida pelos pesquisadores de Harvard — um trabalho de vários anos que contou com o apoio do Hospital Infantil de Boston e outras instituições — o cateter ganha mais uma função: reparar lesões ou buracos no tecido cardíaco, procedimento que, pelas vias convencionais, exige intervenção cirúrgica a partir do tórax.

funciona da seguinte forma: assim como na angioplastia, o cateter segue por uma veia até o coração; no órgão, o tubo é levado até o ponto que precisa ser tratado. Na etapa seguinte, a ponta do cateter é puxada para revelar um pequeno dispositivo que se infla como um balão e libera um material adesivo.

Na sequência, o cateter emite uma luz ultravioleta que estimula o material adesivo fazendo-o, com auxílio de pressão, aderir ao tecido cardíaco. Dessa forma, a abertura existente ali é bloqueada. Por fim, o cateter é cuidadosamente retirado. Isso é feito de modo que o adesivo preencha o orifício deixado pelo tubo.

Pedro del Nido, chefe de cirurgia cardíaca do Hospital Infantil de Boston, destaca as vantagens da técnica: “além de evitar uma cirurgia que expõe o coração, o método evita sutura no tecido cardíaco, pois nós estamos apenas colando algo nele”, explica.

Essa cola — o material adesivo — não faz mal para a saúde. Com o passar do tempo, o tecido cardíaco cresce sobre a área "colada" e o material é absorvido pelo organismo sem prejudicar o funcionamento do órgão.

Outra vantagem é a menor complexidade. Conduzir o cateter exige grande habilidade dos médicos, mas o procedimento é bem mais simples do que cirurgias cardíacas que exigem que o coração pare de bater — nessa situação, o paciente é mantido vivo com uma máquina que faz as vezes do coração e dos pulmões. “A forma como a cola funciona em contato com o sangue é revolucionária. Não temos de parar o coração”, comemora Nido.

Como resultado, o paciente tende a ter uma recuperação bem mais rápida e menos sofrida, sem contar que o tempo de internação pode ser reduzido drasticamente.

A técnica ainda depende de mais estudos para ser adotada amplamente. Por enquanto, a ideia só foi testada — com sucesso — em animais. Na atual fase, os pesquisadores trabalham, entre outros objetivos, para descobrir quais as quantidades de material adesivo são mais adequadas para defeitos de diferentes extensões. Os testes com pessoas devem começar ainda neste ano.

Em uma etapa mais à frente, os médicos esperam que a técnica também possa ser usada para viabilizar tratamentos minimamente invasivos em outras partes do corpo.

Fonte: https://tecnoblog.net/186262/harvard-cateter-ultravioleta/


domingo, 18 de outubro de 2015

Inesquecível

Inesquecível

Artigo do Dr. Ivo Nesralla

Cirurgião cardiovascular, diretor-presidente do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul

Matéria publicada em Zero Hora, 7/05/2012, p.15




Há cem anos, nascia uma figura ímpar. Inesquecível a todos os que tiveram o prazer de conhecê-lo pessoalmente e a todos os que acompanharam sua trajetória. Nasceu em 7 de maio de 1912 o professor Euryclides de Jesus Zerbini, E. J. Zerbini, como gostava de ser citado, que foi, sem dúvida, um dos grandes vultos da medicina brasileira. Suas contribuições à cirurgia torácica e à cirurgia cardiovascular, bem como seu legado como professor e formador de opinião, garantem a ele um lugar especial na nossa história.

Nascido em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, foi o sexto filho, o caçula de Eugênio e Ernestina Zerbini, ele italiano e ela argentina. Eugênio era professor e cultivava de forma ostensiva a disciplina e a dedicação dos filhos aos estudos. Zerbini cresceu nesse ambiente e estudou até o primeiro ano do 2° grau na sua cidade natal. Com a transferência do pai para Campinas, completou em primeiro lugar o então denominado curso Científico, como completou em primeiro lugar todo o resto de sua vida.

Já cirurgião, trabalhou no início da década de 60, um perío- do de grande efervescência na cirurgia do coração que iniciava seus passos em nosso meio. Àquela época, contavam-se nos dedos os cirurgiões cardíacos brasileiros e as operações eram sempre desafiantes, para não dizer assustadoras.

A necessidade de máquinas, tubos, conexões, fez com que o professor Zerbini iniciasse a montagem da Oficina do Coração Artificial no porão do Hospital das Clínicas de São Paulo, tendo como colaborador o já brilhante Adib Jatene. Foi lá que se desenvolveram os equipamentos para circulação extracorpórea, que deu enorme impulso à cirurgia cardíaca no Brasil.

Nesta época, o dinâmico professor Zerbini decidiu que era muito importante divulgar a cirurgia cardíaca no Brasil e na América do Sul. Aceitava convites de cidades longínquas de nosso país ou do Exterior para fazer demonstrações cirúrgicas com circulação extracorpórea e a ensinar muitos e muitos.

Tornou-se figura pública em 1969, com a realização do primeiro transplante cardíaco da América Latina.

Muitas foram as oportunidades que tivemos de convívio, inclusive nas inúmeras visitas dele a Porto Alegre, ao então iniciante Instituto de Cardiologia.

A história da cirurgia cardíaca e a história médica de E.J. Zerbini se entrecruzam e fica o maravilhoso exemplo de perseverança, competência e humildade. Sua clássica frase é marcante de seu temperamento: "Nada vence a força do trabalho".

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Moradores de rua e Drogas

Morador de rua
©Wendy Kaveney Photography/Shutterstock
Tese da USP analisa papel do álcool e das drogas na vida de
 moradores de rua

Para a maioria dos moradores de rua, o uso de álcool e outras drogas não serve apenas como alívio do sofrimento físico e psíquico, é também uma forma de navegar por memórias emocionais, por meio de processos regressivos facilitados pelos estados alterados de consciência, tornando-se uma forma preponderante de mediação das relações sociais e de sobrevivência na rua. 

Essas são as conclusões da tese de doutorado do psicólogo Walter Varanda, defendida na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Varanda explica que o uso de bebidas alcoólicas e outras drogas atinge a maioria dos moradores de rua na cidade de São Paulo e assume funções e significados inerentes à situação de rua, entendida como situação de liminaridade social. 

O trabalho teve uma abordagem etnográfica, revelando trajetórias individuais, dinâmicas de grupos e sua interação com as redes públicas de assistência, caracterizando o abuso dessas substâncias como uma reação diante da situação de exclusão social, ao mesmo tempo em que reforça estigmas de culpabilidade e penalização. "Entender este uso sob a perspectiva da liminaridade permite o deslocamento analítico do agente patogênico e da vulnerabilidade individual para o 'drama social' que o sujeito vivencia", afirma o autor. 
Fonte: Uol

Para ler a tese:

Liminaridade, bebidas alcóolicas e outras drogas: 
funções e significados entre moradores de rua
Walter Varanda
Acesse: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-18032011-164414/publico/Tese_WVaranda_publicada_BIBCIR.pdf

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Doença auto-imune

Doença auto imune


Uma doença autoimune é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos. 

  • Ainda não se sabe o que desencadeia as doenças autoimunes. 
  • Os sintomas variam de acordo com a doença e a parte do corpo afetada. 
  • São realizadas diversas análises sanguíneas para detectar uma doença autoimune. 
  • O tratamento depende do tipo de doença autoimune e frequentemente inclui fármacos que suprimem a atividade do sistema imunológico


Continue lendo:

Fonte: MSD Manuais

----------------------------------------------------------------
LISTAGEM DE DOENÇAS AUTO-IMUNES

Clique em cada doença para ler mais sobre o assunto:
  1. Alopecia Areata
  2. Anemia Aplástica
  3. Anemia Hemolítica Auto-imune
  4. Anemia Hemolítica Imune Induzida por Fármacos
  5. Angeíte Leucocitoclástica Cutânea
  6. Arterite de Células Gigantes
  7. Arterite de Takayasu
  8. Artrite Enteropática
  9. Artrite Idiopática Juvenil
  10. Artrite Psoriática
  11. Artrite Reativa  (anteriormente chamada síndrome de Reiter) 
  12. Artrite Reumatóide
  13. Ataxia Cerebelosa associada a Anticorpos Anti-Descarboxilase do Ácido Glutâmico
  14. Bronquiolite Obliterante Idiopática
  15. Cardiomiopatia Dilatada
  16. Cirrose Biliar Primária
  17. Colangite Esclerosante Primária
  18. Colite Ulcerativa
  19. Deficiência Adquirida do Factor X
  20. Degeneração Cerebelosa Paraneoplásica
  21. Dermatite Herpetiforme
  22. Dermatomiosite
  23. Diabetes mellitus tipo 1
  24. Doença Celíaca
  25. Doença da Coagulação por Autoanticorpos anti-Protrombina
  26. Doença da Coagulação por Autoanticorpos anti-Factor IX
  27. Doença da Coagulação por Autoanticorpos anti-Factor V
  28. Doença da Coagulação por Autoanticorpos anti-Factor VII
  29. Doença da Coagulação por Autoanticorpos anti-Factor VIII
  30. Doença da Coagulação por Autoanticorpos anti-Factor XI
  31. Doença da Coagulação por Autoanticorpos anti-Factor XII
  32. Doença da Coagulação por Autoanticorpos anti-Factor XIII
  33. Doença da Coagulação por Autoanticorpos anti-Fibrinogénio
  34. Doença de Addison Auto-imune
  35. Doença de Behçet
  36. Doença de Crohn
  37. Doença de Goodpasture (Síndrome de Goodpasture)
  38. Doença de Graves
  39. Doença de Kawasaki
  40. Doença de Lyme
  41. Doença do Ouvido Interno Imuno mediada
  42. Doença Linear a IgA    ------    Doença da imunoglobulina A linear
  43. Doença Mista do Tecido Conjuntivo (DMTC)
  44. Doença Ovárica Auto-imune
  45. Doenças Indiferenciadas do Tecido Conjuntivo
  46. Encefalite de Rasmussen
  47. Encefalite Límbica
  48. Encefalite Límbica Imuno-respondedora associada a Anticorpos anti-Canais de Potássio
  49. Encefalomielite Paraneoplásica
  50. Epidermólise Bolhosa Adquirida
  51. Esclerodermia
  52. Esclerose Múltipla
  53. Esclerose Sistémica
  54. Espondilite Anquilosante
  55. Febre Reumática
  56. Fibrose Pulmonar Idiopática
  57. Gastrite Auto-imune
  58. Glomerulonefrite Associada a ANCA
  59. Granulomatose de Wegener
  60. Hepatite Auto-imune Tipo 1
  61. Hepatite Auto-imune Tipo 2
  62. Hipofisite Auto-imune
  63. Líquen Plano Penfigóide
  64. Lupus Eritematoso Sistémico
  65. Miastenia grave
  66. Miocardite
  67. Neuromiotonia Adquirida
  68. Neuropatia Axonal Motora Aguda
  69. Neuropatia Axonal Sensitivo-Motora Aguda
  70. Neuropatia com Bloqueio da Condução Motora Aguda
  71. Neuropatia Sensitivo-Motora Adquirida Multifocal
  72. Neuropatia Sensitivo-Motora Desmielinizante Adquirida Multifocal
  73. Neuropatia Motora Multifocal com Bloqueio da Condução
  74. Neuropatia Panautonómica Aguda
  75. Neuropatia Periférica Desmielinizante Paraproteinémica
  76. Neuropatia Sensitiva Paraneoplásica
  77. Neuropatia Sensitiva Pura Aguda
  78. Neutropénia Auto-imune da Infância
  79. Neutropénia Auto-imune Primária do Adulto e Adolescente
  80. Neutropénias Auto-imune Secundária
  81. Orquite Auto-imune
  82. Pancreatite Auto-imune
  83. Pênfigo a IgA
  84. Pênfigo Cicatricial
  85. Pênfigo Foliáceo
  86. Pênfigo Gestacional
  87. Pênfigo Induzido por Fármacos
  88. Pênfigo Paraneoplásico
  89. Pênfigo Vulgar
  90. Pênfigóide Bolhoso
  91. Poliangeíte Microscópica
  92. Poliarterite Nodosa
  93. Polimiosite
  94. Poliradiculoneuropatia Desmielinizante Inflamatória Crónica
  95. Poliradiculopatia Desmielinizante Inflamatória Aguda
  96. Psoríase
  97. Púrpura de Henoch-Schönlein
  98. Púrpura Trombocitopénica Auto-imune
  99. Síndrome de Churg-Strauss
  100. Síndrome de Guillain-Barré
  101. Síndrome de Miller Fisher
  102. Síndrome de Morvan associado a Anticorpos anti-Canais de Potássio
  103. Síndrome de Sjögren
  104. Síndrome de Stiff-Person associada a Anticorpos antiDescarboxilase do Ácido Glutâmico
  105. Síndrome de Von Willebrand Adquirida
  106. Síndrome de Cogan
  107. Síndrome do Anticorpo Antifosfolípido ou Sindrome de Hughes
  108. Síndrome Miasténico de Lambert-Eaton
  109. Síndrome Opsoclónico-mioclónico
  110. Síndrome Paraneoplásico de Stiff-Person
  111. Síndrome Poliglandular Auto-imune
  112. Síndrome SAPHO
  113. Tireoidite de Hashimoto
  114. Urticária Crónica
  115. Uveíte
  116. Vasculite Crioglobulinémica Essencial
  117. Vasculite de Pequenos Vasos Pauci-imune
  118. Vítiligo
Fonte: NEDAI - Núcleo de Estudos de Doenças auto-imunes
Acesse: http://www.nedai.org/doencas-auto-imunes/

Doenças neurológicas  Neurologia