terça-feira, 13 de junho de 2017

Pílula anticoncepcional

A revolução econômica gerada pela pílula anticoncepcional
Sob controle exclusivo da mulher, método permitiu retardar a maternidade e, portanto, investimento em estudos e carreira.


A pílula anticoncepcional teve profundas consequências sociais. Poucos questionariam essa afirmação.

Esse era, aliás, o objetivo da militante pelo controle da natalidade Margaret Sanger, que fez campanha para que cientistas desenvolvessem a pílula. Sanger queria liberar as mulheres sexual e socialmente, colocando-as em condições de igualdade com os homens.

Mas a pílula não foi apenas socialmente revolucionária. Ela também provocou uma verdadeira revolução econômica - talvez uma das transformações econômicas mais importantes do século 20.

Para entender as razões disso, vejamos o que a pílula anticoncepcional trouxe às mulheres.

Antes de mais nada, ela funcionava - ao contrário dos outros métodos disponíveis na época.

Ao longo dos séculos, casais tentaram todo tipo de recuso para evitar a gravidez. No Egito Antigo, usava-se excrementos de crocodilo. Na Grécia, Aristóteles recomendava óleo de cedro. Na Itália do sedutor Casanova, a receita envolvia a introdução de a metade de um limão na vagina - como uma espécie de tampa para o colo do útero.

Até mesmo soluções modernas - como a camisinha - têm índices altos de fracasso. Quando usada de forma incorreta, a camisinha pode furar ou sair do lugar. Como resultado, em cada cem mulheres que usam camisinha durante um ano, 18 ficam grávidas. Estatísticas sobre o uso do diafragma não revelam efetividade muito maior.

O índice de falha da pílula, no entanto, fica em torno de 6%. Ela é, portanto, três vezes mais segura do que a camisinha.
Anticoncepção
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http://g1.globo.com/bemestar/noticia/a-revolucao-economica-gerada-pela-pilula-anticoncepcional.ghtml

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