quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Genética

Como a análise de dados na nuvem pode ajudar a vencer o câncer

Tom Jackson - Repórter de Tecnologia e Negócios da BBC - Matéria da BBC



Quando a atriz Angelina Jolie descobriu que carregava uma mutação defeituosa do gene BRCA1, seus médicos disseram que ela tinha 87% de chance de desenvolver câncer de mama.
Foi o suficiente para que a americana optasse por uma dupla mastectomia em 2013 e reduzisse o risco para apenas 5%.

Esse tipo de testagem genética agora pode ser feito mais rapidamente e a preços menores, dando a médicos a capacidade de planejar tratamentos com mais eficiência.

Combinado com a inteligência artificial e a computação em nuvem, o avanço tecnológico deu às companhias farmacêuticas as ferramentas para produzir drogas mais rapidamente e com maior chance de sucesso, bem como a oportunidade de médicos buscarem referência em padrões genéticos semelhantes antes de receitar tratamentos a pacientes com determinados tumores.

Genoma

Um beneficiário dessa nova abordagem é Eric Dishman, fundador do laboratório de pesquisas e inovação na área da saúde da empresa de tecnologia Intel.
Quando tinha 19 anos, Dishman foi diagnosticado com uma forma rara de câncer de rim. Ficou em tratamento por 23 anos e estava prestes a começar a fazer diálise quando uma companhia de tecnologia ofereceu-se para fazer o sequenciamento de seu genoma para ele.

Isso o ajudou a identificar o gene falho causando o câncer. E permitiu que médicos avaliassem quais drogas poderiam ser mais eficazes. Aos 47 anos e em remissão, Dishman está determinado a ajudar outros pacientes de câncer a ter acesso ao mesmo tratamento.

"Meus médicos nunca tinham feito qualquer coisa com a sequência genética antes. Descobrimos que 92% das drogas que eu estava tomando não iriam funcionar, mas eles não sabiam disso".

Levou três meses para que os médicos analisassem seu genoma e outros quatro para comparar os resultados com pacientes similares em outros hospitais nos EUA.

Dishman queria acelerar esse processo, então fundou a Nuvem Colaborativa do Câncer (CCC, em inglês), uma iniciativa lançada no ano passado pela Intel em parceria com a Universidade de Ciência e Saúde do Oregon (EUA).

A CCC possibilita a hospitais e instituições de pesquisa compartilhar de forma segura o mapeamento genético de pacientes e outros dados clínicos para ajudar em descobertas possivelmente salvadoras.

Para ler toda a matéria acesse o site: 

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/04/160420_nuvem_dados_analise_cancer_fd

FonteBBC

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