terça-feira, 12 de julho de 2016

Métodos (bizarros) de contracepção

Métodos  (bizarros) de contracepção 

"E a bandida ainda a persegue" 
Cartão postal humorístico do século XIX, em que uma mulher briga com a 
cegonha pelo direito de contracepção.

Felizmente, hoje é possível ter relações sexuais sem medo de ter um filho ou contrair algum tipo de doença sexualmente transmissível. Quando a temática é anticoncepcional, contamos com métodos conhecidos como pílula, preservativo, injeções e dispositivos intrauterinos – lembrando que só mesmo o preservativo é que nos protege de doenças, os outros servem apenas como anticoncepcionais.

Dito isto, saiba como é que algumas pessoas, antigamente, tentavam evitar uma gravidez indesejada:



lua
1 º Luz da Lua

Na Gronelândia, houve um período em que as pessoas acreditavam que a melhor forma de não engravidar era apelar à Lua. Ou melhor: o ideal era que as mulheres nem olhassem para o satélite natural.

Antes de dormir, as jovens esfregavam um pouco da própria saliva nas suas barrigas, para que assim a Lua não as engravidasse durante o sono. As mais precavidas, que tinham pavor de ser engravidadas pela Lua, ainda dormiam de bruços.

Por outro lado, caso a vontade fosse de ter um filho, o ideal era despir-se sob a luz da Lua Nova, de modo que a barriga da mulher pudesse crescer juntamente com a Lua.


2 – Mercúrio

Na China, a substância química – que é extremamente tóxica – era uma espécie de iguaria anticoncepcional. Para funcionar, a mulher precisava de misturar o mercúrio com um pouco de óleo e beber essa “vitamina” de estômago vazio.

Extremamente tóxico, o mercúrio pode provocar danos sérios quando ingerido, ainda para mais em altas doses. Era comum, então, que as mulheres que recorriam a esse tipo de método – bizarro – acabassem por ficar inférteis. Talvez venha daí a crença de que a substância era um anticoncepcional.


3 – Óleos

Na Grécia Antiga o melhor “espermicida” possível era feito com óleo de cedro e azeite de oliva. O método foi ensinado por Aristóteles, aliás. A crença era a de que o azeite de oliva diminuía a mobilidade dos espermatozoides – depois do sexo, a mulher “limpava-se” com essa mistura e, dessa maneira, acreditava estar livre de uma possível gravidez.

Algumas pessoas ainda utilizam o azeite de oliva como lubrificante natural. A dica aqui é nunca usar esse azeite ou qualquer outro azeite ou óleo com o preservativo, pois afeta a longevidade do preservativo o que pode fazer com que se destrua com maior facilidade.


4 – Mel

As mulheres egípcias introduziam mel nas vaginas antes de uma relação sexual. A ideia base era a de que o mel, quando chegasse ao colo do útero, impediria que os espermatozoides se aproximassem. O mel era “batizado” com outros ingredientes por aquelas mais precavidas: bicabornato de sódio e fezes de crocodilo.

Tirando esses dois últimos elementos, o mel ainda é utilizado como um método contraceptivo natural em algumas partes do mundo, mas apenas quando em conjunto com um diafragma, que é inserido no canal vaginal antes da relação – pode ficar lá por até 48 horas.

O uso do diafragma não é totalmente seguro, mas pode impedir que os espermatozoides cheguem até o colo do útero. De qualquer forma, vale lembrar que, como todo método contraceptivo, o ideal é procurar orientação médica.


5 – Bexiga e intestino de animais

Eis um método antigo que prevenia não apenas a gestação como a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. O problema é que esse método era, no mínimo, repugnante.

O primeiro registo de entranhas de animais utilizadas como preservativos é realmente antigo: 3000 a.C. Na Ilíada, de Homero, o rei Minos ejaculava serpentes e escorpiões e, para evitar matar a sua esposa, Minos inseria uma bexiga de cabra no canal vaginal da sua amada sempre antes do ato sexual.

Já entre os romanos antigos esse método era ainda mais popular, e a intenção aqui era principalmente evitar a transmissão de doenças venéreas. Estes “preservativos” eram feitas de bexiga e do intestino de cabras e ovelhas.


6 – Urina de lobo

A Idade Média e suas barbaridades… Nessa época, acreditava-se que tudo o que precisava de ser feito para evitar uma gravidez era o seguinte: depois do sexo, a mulher deveria sair à procura de um local onde um lobo tivesse urinado recentemente. Lá, ela deveria urinar e pronto, estava tudo resolvido.

Outro método bastante comum aconselhava as mulheres a deambular em torno de uma loba grávida que tenha urinado enquanto recitava algumas palavras que evitavam a gravidez.


7 – Desinfetante

No início do século passado os métodos contraceptivos eram proibidos nos EUA, então muitas mulheres – incentivadas por campanhas publicitárias, inclusive – recorriam ao Lysol, que nada mais é do que um desinfetante.

O produto era popular entre mulheres casadas que não queriam engravidar, e todos acreditavam que era seguro e eficiente utilizar o produto para higiene íntima também. Em 1911 havia pelo menos 193 casos conhecidos de intoxicação devido ao uso íntimo do Lysol e cinco mortes registadas.

Fonte: Curiosityflux (Métodos anticoncepcionais ridículos que foram usados ao longo da história)

Leia neste BLOG tudo sobre Métodos Contraceptivos:
https://bibliotecaicfuc.blogspot.com.br/search/label/Anticoncep%C3%A7%C3%A3o

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