quarta-feira, 23 de outubro de 2019

iSGLT2


iSGLT2 inibidores Sodium-Glucose Co-Transporter (SGLT) Juarez Neuhaus Barbisan Fernando Pivatto


quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Ressuscitado: homem passa mal em frente a prédio onde ocorria curso de reanimação e é salvo por alunos e instrutores
Rapidez no atendimento foi essencial para salvar a vida do pintor Flávio Aramis Teixeira, que reencontrou seus socorristas na manhã desta quarta-feira [16/10/2019], na UTI do Instituto de Cardiologia, na Capital

Reportagem ZH - Por Larissa Roso


É motivo de orgulho para o Instituto de Cardiologia mais uma história que mostra agilidade, empenho, vocação e principalmente mais uma vitória da vida.

Urgentíssima, a vida real interrompeu uma aula ministrada no Centro de Treinamento e Simulação de Emergências Médicas (CTSEM), contíguo ao Instituto de Cardiologia, no bairro Santana, perto das 13h do último domingo (13). Instrutores e alunos concluíam, em uma das salas, orientações preparatórias para o módulo prático, previsto para depois do almoço. Eram médicos, enfermeiros, residentes e graduandos em Medicina envolvidos na simulação de um atendimento de parada cardiorrespiratória com a utilização de um manequim como se fosse o paciente. 

Naquele exato momento, do outro lado da rua, o pintor Flávio Aramis Teixeira, 50 anos, percebeu o chão se mexer, revirou os olhos, deu dois passos cambaleantes e tombou na fila em frente ao Espetão Santana, churrascaria aonde havia ido comprar galeto e polenta para o almoço. 

— Socorro, socorro! Meu marido está morrendo! Ele é cardiopata! — desesperou-se a esposa, Jaci Ávila Teixeira, 53 anos.

Fernando Kessler Borges, 36 anos, cardiologista, estava parado próximo a uma janela do segundo andar do CTSEM, de costas, quando, em um átimo de distração, notou a movimentação de populares no que, de primeira, pensou ser o cenário de um assalto. Meia hora antes, uma cortina improvisada com pano e fita adesiva, para reduzir a luminosidade da sala, havia caído. Não fosse esse arranjo malfeito, Fernando talvez não tivesse podido observar que uma pessoa estava caída na calçada do restaurante e empreendia-se uma tentativa de reanimação: uma pessoa erguia as pernas do homem, enquanto outra jogava água nos punhos. Fernando entendeu que precisava agir e comunicou o médico e instrutor Guilherme Camargo Winckler, 27 anos. 

— Tem uma pessoa passando mal — avisou Guilherme ao cruzar com Mariana Tripoli, 23 anos, estudante do quarto ano de Medicina e instrutora do CTSEM, que o seguiu.

Em cerca de 30 segundos, a dupla estava no local. Mariana chamou: 
— Seu Flávio? Seu Flávio?

Nenhuma reação. Estreante em situações do tipo, a graduanda palpou o pulso carotídeo, colocando os dedos no pescoço de Flávio, procedimento repetido, na sequência, por Guilherme. Nada. 

Ainda na janela do prédio, Fernando entendeu que se tratava de uma parada cardiorrespiratória, informação que se espalhou rapidamente pelo CTSEM. 
— Parada, parada! Tá tendo parada! — gritou um funcionário. 
Antes de pegar um desfibrilador e correr, a médica Valentina Morel Corrêa Rodríguez, 29 anos, aluna do centro, duvidou do alerta. 

— Agora vocês resolveram inovar, é? — brincou Valentina, acreditando se tratar de uma encenação para testar os aprendizes.

Logo ficou claro que era de verdade, e entre 20 e 30 pessoas do curso rumaram para o Espetão Santana. Todos queriam colaborar: alguns orientavam o trânsito, outros acudiam a esposa, que, com as pernas trêmulas, aceitou um copo d'água. Flávio, pálido, estava em gasping, respiração agônica típica da insuficiência respiratória que pode acompanhar o quadro de parada cardíaca. Mariana deu início à primeira rodada de compressões torácicas, apertando as mãos sobre o peito do pintor a um ritmo de cem a 120 compressões por minuto. Guilherme acionou o cronômetro. 

Na sequência, apareceu, trazido do CTSEM, um dispositivo bolsa-válvula-máscara, que ajuda a enviar ar para dentro do paciente. Estava sendo conduzido o segundo ciclo de compressões – é preciso haver rotatividade em intervalos de dois minutos, para que o procedimento, cansativo, não perca eficiência – quando Valentina aportou com o desfibrilador, aparelho para dar choques. O coração estava em fibrilação ventricular, um caos elétrico, ou seja, o órgão estava vibrando, como se tremesse, mas não conseguia bombear o sangue. Verificou-se, pelo ritmo mostrado no monitor, que o coração da vítima poderia receber a descarga. 
— Afastem-se! — ordenou Valentina, ajoelhada à direita, com as duas pás do desfibrilador sobre o peito de Flávio. — Choque no três, dois... um!

O corpo deu um solavanco, e continuaram as compressões no tórax. Flávio seguia sem pulso. Olhos no monitor e mais um choque. Na terceira série de compressões sobre o peito é que o pintor reagiu, movimentando as pernas, mas foi só no terceiro choque que ele "voltou". Respirava com dificuldade, e se pôde verificar a pulsação. A assistência continuava. Vanessa Ferrari Wallau, 27 anos, médica residente em medicina de emergência e instrutora do CTSEM, avaliava se o paciente estava orientado:
— O senhor consegue mexer a sua mão?

Flávio a movimentou. Respondeu que não tinha dor e passou a falar normalmente. A plateia explodiu em aplausos. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) transportou o paciente para o Instituto de Cardiologia, distante poucos metros dali, onde ele permanece internado. Na manhã desta quarta-feira (16), a convite de GaúchaZH, os envolvidos no salvamento visitaram o protagonista que eletrizou a jornada de estudos do final de semana.  
— Obrigado! — saudou o pintor quando o grupo chegou ao box 9 da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), recebendo abraços e apertos de mão. 

— O senhor lembra de mim? — questionou Vanessa, que o acompanhou na ambulância.

— Sim, mas você estava com um batonzinho diferente — comentou Flávio, provocando risadas.

Seguiu-se uma animada conversa, que postergou o café da manhã servido ao lado do leito. 

— Foi uma nova chance. Que vocês possam passar para outras pessoas tudo o que estudaram. Que eu possa aprender também. Tive um azar que me deu muita sorte. Às vezes, a gente precisa de uns choques — continuou, divertido, salientando que era grato também a Deus. — Não interessa se tenho mais um mês, dois meses. Me interessa a vida — completou ele, convidado a dar uma palestra no CTSEM quando estiver plenamente recuperado.

Entre a identificação da parada e a retomada dos sentidos de Flávio, transcorreram cinco minutos e 50 segundos, um tempo considerado excelente. De acordo com o cardiologista Juarez Barbisan, médico do Instituto de Cardiologia e coordenador do CTSEM, centro parceiro do hospital, o ideal é que o atendimento ao paciente em parada comece em até cinco minutos. A faixa entre cinco e 10 minutos posteriores já é considerada perigosa e, se o socorro se iniciar apenas após 10 minutos, as chances de recuperação sem sequelas neurológicas são pequenas. Como Flávio já tinha, em seu histórico, um infarto (entupimento de artéria do músculo cardíaco que causa dano ao coração), estava mais suscetível a uma parada cardiorrespiratória. 

Está prevista para esta quinta-feira (17) a cirurgia de implante de um desfibrilador no tórax. Este pequeno gerador estará conectado ao coração por um cabo. Se ocorrer uma outra parada, o aparelho será capaz de reconhecê-la e emitir um choque instantâneo. Além disso, o pintor deverá reforçar os cuidados com a saúde, tomando medicações e mantendo uma rotina regrada. 

A recomendação para quem se defronta com situação semelhante à descrita nesta reportagem é a de acionar, imediatamente, o Samu. E o treinamento para reanimação, como frisaram os anjos da guarda de Flávio, não é restrito a profissionais da área da saúde. 

— O paciente não foi salvo só por causa do choque ou dos médicos. Foi por causa do atendimento básico de qualidade, que qualquer um pode fazer — explicou a enfermeira Carina Trindade de Castro. — Você pode salvar vidas com as suas mãos.

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Fibromialgia

Fibromialgia


A fibromialgia é um distúrbio que faz você sinta dor e sensibilidade em todo o corpo, cansaço extremo e transtornos do sono.


Fibromialgia (Síndrome de dor miofascial; fibrosite; fibromiosite)

Manual MSD
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/fatos-r%C3%A1pidos-dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-musculares/doen%C3%A7as-dos-m%C3%BAsculos,-bursas-e-tend%C3%B5es/fibromialgia

Fibromialgia – Definição, Sintomas e Porque Acontece

Sociedade Brasileira de Reumatologia
https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/fibromialgia-definicao-sintomas-e-porque-acontece/

Consenso brasileiro do tratamento da fibromialgia

Roberto Ezequiel Heymann et al.
http://formsus.datasus.gov.br/novoimgarq/33266/6189336_353278.pdf

Práticas corporais de saúde para pacientes com fibromialgia: acolhimento e humanização

 Leonardo Hernandes de Souza Oliveira et al.
Physis 27 (04) Oct-Dec 2017
https://www.scielosp.org/article/physis/2017.v27n4/1309-1332/pt/

O que é Fibromialgia? Síndrome dolorosa generalizada e crônica tem a depressão como uma de suas manifestações clínicas
Sociedade Paranaense de Reumatologia
http://reumatologiapr.com.br/o-que-e-fibromialgia/






quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Coluna

Coluna

A coluna vertebral é formada por ossos chamados de vértebras, que estão alinhadas e funcionam em conjunto como uma haste firme e flexível, que se movimenta pelos seus encaixes (as articulações) e que é estabilizada por vários ligamentos e músculos ligados a essas vértebras. A sua estrutura é bastante complexa para permitir a sustentação e a movimentação do corpo sem comprometer a função de proteção da medula espinhal. Assim é comum nos referirmos à coluna ou a problemas que a acometem pensando nesse conjunto de estruturas além da parte óssea. A coluna divide-se em quatro segmentos com 7 vértebras na região cervical, 12 na torácica, 5 na lombar e 5 vértebras que são fundidas formando o osso sacro, que se apoia sobre os dois ossos ilíacos que formam a bacia.


Coluna

Sociedade Brasileira de Reumatologia
https://www.reumatologia.org.br/download/coluna/

Coluna

Sociedade Brasileira de Reumatologia
https://www.reumatologia.org.br/download/coluna-a4/

Dor nas costas é o principal motivo de afastamento do trabalho no Brasil

Associação Nacional de Medicina do Trabalho - ANAMT 
https://www.anamt.org.br/portal/2018/07/10/dor-e-afastamento-do-trabalho-no-brasil/

Perfil de trabalhadores com doenças da coluna vertebral atendidos em um serviço de saúde

Janaina Bussola Montrezor Valença et al.
Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 24, n. 2, p. 227-233, 2016
http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/download/1105/708

Traumas na coluna | Entrevista

Drauzio Varella
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/traumas-na-coluna-entrevista/

Lesões Traumáticas na Coluna Cervical

Portal da Educação
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/lesoes-traumaticas-na-coluna-cervical/28456

Lesões traumáticas da coluna cervical alta

Helton L. A. Defino
http://www.rbo.org.br/detalhes/7/pt-BR/lesoes-traumaticas-da-coluna-cervical-alta

Escoliose

Manual MSD
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos-nas-crian%C3%A7as/escoliose

Saiba o que é escoliose e como tratar

Sociedade Brasileira de Reumatologia
https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/saiba-o-que-e-escoliose-e-como-tratar/

Dor no pescoço - Hérnia de disco - Ciático - Hérnia de disco cervical - Hérnia de disco lombar - Travesseiro - Colchão - Postura - Dor nas costas - Trauma

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Osteoporose

OSTEOPOROSE




O que é Osteoporose ?

Osteoporose significa "poros nos ossos". É uma doença que causa enfraquecimento dos ossos. Uma pessoa com osteoporose pode sofrer fraturas com facilidade, porque seus ossos ficam sensíveis a qualquer esforço, podendo ocorrer inclusive fraturas espontâneas.

Normalmente, a parte interna do osso parece uma esponja. Com a osteoporose os buracos na esponja começam a ficar maiores, com paredes mais frágeis. Os ossos ficam com menor resistência, portanto, muito mais sensíveis às fraturas.

A osteoporose progride sem sintomas ou dor até que ocorra alguma fratura. As partes mais vulneráveis às fraturas são: bacia, colo de fêmur, coluna e punho.

Fonte: Diagnóstico



Osteoporose
Ministério da Saúde
http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2106-osteoporose 

Osteoporose: Cartilha para pacientes

Sociedade Brasileira de Reumatologia
https://www.reumatologia.org.br/download/osteoporose/

Osteoporose: exercícios
Sociedade Brasileira de Reumatologia
https://www.reumatologia.org.br/download/cartilha-osteoporose-exercicios/

O que é Osteoporose ?
http://www.diagnostico.com.br/index.php/exames?layout=edit&id=85

Diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa
Sebastião Cezar Radominski et al.
http://www.scielo.br/pdf/rbr/v57s2/pt_0482-5004-rbr-57-s2-s452.pdf

Consenso Brasileiro de Osteoporose 2002




terça-feira, 8 de outubro de 2019

CTO Summit Brazil IV

Nos dias 11 e 12 de outubro, a partir das 8h, o Instituto de Cardiologia, de Porto Alegre receberá o CTO Summit, promovido pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI).
O evento reunirá cardiologistas intervencionistas de todo o mundo, como: Daniel Weilenmann, da Suíça; João Brum Silveira, de Portugal; Lucio Padilla, da Argentina; Masahisa Yamane, do Japão; entre outros. Os cardiologistas intervencionistas vão debater e analisar as pesquisas e técnicas recentes dessa área da cardiologia, sobre o tratamento das CTO (oclusões totais crônicas) e seus aspectos clínicos e práticos.
Com uma ampla programação científica, assinada pelo Dr. Alexandre Quadros, o evento terá a apresentação de casos ao vivo, direto do próprio Instituto de Cardiologia para os auditórios.


CTO Sitiou sitio citio 

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

5° Global Cardio-Oncology Summit

5° Global Cardio-Oncology Summit




Nos dias 03 e 04 de outubro, 6 trabalhos desenvolvidos no Laboratório de Cardiologia Molecular e Celular e no Centro de Cirurgia Experimental do IC/FUC e supervisionado pela Prof Natália Leguisamo foram apresentados no 5° Global Cardio-Oncology Summit, o principal evento da área. Os projetos de pesquisa referem-se ao estudo dos efeitos do tratamento oncológico sobre o sistema cardiovascular em células, animais e humanos. Dois desses trabalho, ambos com dados da aluna de mestrado Victória Ghignatti, receberam destaque e ficaram entre as 10 melhores do evento.


terça-feira, 1 de outubro de 2019

‘Acordei do coma e só sabia falar chinês’

‘Acordei do coma e só sabia falar chinês’


Imagem: Ben McMahon
Ben McMahon é australiano e fala chinês com perfeição. Mas isso nem sempre foi assim. As razões por trás de seu domínio do mandarim são bem dramáticas: um grave acidente de carro, que o deixou uma semana em coma, em 2012.

“Daquela manhã (da batida), me lembro de eu tomando café na cama. Mas nada além disso”, disse Ben à BBC.

O jovem, que hoje tem 24 anos, já havia estudado mandarim na escola, mas nunca chegou a falar com fluência.
Logo que acordou do coma, falando chinês, ele passou alguns dias sem conseguir se expressar em inglês, sua língua materna.


Mas por que isso aconteceu?

O lugar exato do cérebro onde se desenvolve nossa capacidade de aprender idiomas ainda é um mistério, mas a área normalmente associada à linguagem é o lóbulo frontal do hemisfério esquerdo, conhecido como área de Broca.

Danos inesperados

Segundo cientistas, quando há lesões, diferentes partes do cérebro humano podem assumir a responsabilidade de outras.

Em alguns casos, como doenças ou acidentes, o cérebro sofre uma confusão que provoca danos inesperados, caso da síndrome do idioma estrangeiro.
Outro transtorno comum, similar a esse, é a síndrome do sotaque estrangeiro, que faz com que a pessoa fale sua língua materna, mas com um sotaque totalmente diferente do habitual.

Apesar de os médicos não saberem exatamente o que aconteceu com o cérebro de Ben depois do acidente, foi confirmado que ele sofreu danos no lado esquerdo da cabeça, especialmente no lóbulo frontal.

Os especialistas acreditam que a lesão no cérebro do australiano tenha sido justamente na área de Broca.

“Ainda estamos investigando o porquê desse fenômeno (a síndrome do idioma estrangeiro), em que alguém fala uma língua diferente após sofrer uma lesão na cabeça ou um derrame cerebral”, disse à BBC a especialista em linguagem Yvonne Wren.

“No caso de Ben, foi observado que a área do cérebro que armazena e utiliza sua língua materna, o inglês, estava mais afetada que a que era usada para aprender o mandarim quando era mais jovem.”




Afasia bilíngue

A capacidade inconsciente de intercalar idiomas dessa forma é conhecida pela neurolinguística como afasia bilíngue.

E quem sofre desse problema tem mais facilidade de se expressar nesse segunda idioma.

Ben agora fala mandarim com mais fluência do que nunca. Será que isso significa que ele aprimorou sua capacidade linguística como um todo?
Yvonne afirma que não: “Quando o acidente afetou sua capacidade de falar inglês, ele só conseguia falar em mandarim. Nesses casos, a habilidade desse segundo idioma se aprimora porque é a única que a pessoa tem disponível.”

Há outros casos semelhantes registrados no mundo. Em 2010, por exemplo, um caso parecido aconteceu com uma jovem croata de 13 anos, que acordou de um coma falando alemão – e incapaz de se lembrar como se expressar em seu idioma natal.

Assim como Ben, ela havia estudado alemão na escola, mas nunca falou a língua fluentemente.

Outro caso ocorreu em 2013, quando o americano Michael Boatwright acordou falando sueco.

Namorada

No caso de Ben, logo após o acidente, seu dano cerebral melhorou e ele recuperou sua capacidade de falar inglês.

Em teoria, isso poderia ter colocado um fim em seu domínio do chinês. Mas não foi o que aconteceu – ele manteve sua capacidade de falar com fluência a segunda língua.

Ao que parece, o acidente de carro desbloqueou de forma permanente sua capacidade de falar com fluência o segundo idioma. E mudou sua vida para sempre.

Ele inclusive acaba de começar a namorar uma jovem australiana de origem chinesa, que conheceu em um programa de TV chinesa que promove encontros. A jovem se inscreveu no show justamente para praticar seu mandarim natal.
Síndrome do Idioma Estrangeiro
Fonte: BBC