A cura do câncer pela manipulação genética das drogas vivas
Trecho da matéria da Revista Onco
O uso dessa nova tecnologia já está acarretando um grande impacto na oncologia. "Devemos destacar que se trata de um conceito novo de tratamento, com a introdução de técnicas e manipulações da imunologia contra o tumor. As células Car-T são o exemplo mais sofisticado disso", comenta Rego. Outro aspecto muito importante, sob o ponto de vista médico-científico, é que se demonstrou que é possível manipular o sistema imunológico. Ou seja, os linfócitos do paciente são coletados e manipulados em laboratório. “Essa inovação é muito importante, pois é o conjunto de várias evoluções que estavam ocorrendo no campo científico e que foram conjugadas para poder possibilitar o desenvolvimento da tecnologia”, complementa. E, finalmente, do ponto de vista do tratamento, abre-se outra possibilidade aos portadores de neoplasias graves que não responderam ao tratamento tradicional (como a quimioterapia ou os anticorpos monoclonais), com essa nova frente de tratamento.
“Sem dúvida, trata-se de uma tecnologia que veio para ficar. É uma prova de conceito nova, ainda temos muito a evoluir”, avalia o médico. Na opinião de Juliane, se as células Car-T chegarem realmente ao mercado, esta seria, portanto, a primeira terapia 100% individual contra o câncer e abriria caminho para uma nova era na medicina. “Sabe-se que a leucemia aguda é o câncer mais comum na infância, correspondendo a um terço de todos os tipos de neoplasias nessa faixa etária. Nesse caso, o tratamento beneficiaria muitas pessoas que não apresentam resposta aos medicamentos atualmente disponíveis para uso.” No entanto,
ela adverte que é necessário um maior acompanhamento para melhor elucidar a eficácia e a toxicidade a longo prazo. “Mas não há dúvida de que essa pode ser a única chance de cura para os pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais para doenças como a leucemia aguda”, finaliza.
ela adverte que é necessário um maior acompanhamento para melhor elucidar a eficácia e a toxicidade a longo prazo. “Mas não há dúvida de que essa pode ser a única chance de cura para os pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais para doenças como a leucemia aguda”, finaliza.
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Fonte:
Panorama: a cura do câncer pela manipulação genética das drogas vivas
Daniela Barros
Revista Onco
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