sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Família e Transtornos Emocionais

Família e Transtornos Emocionais
No meio familiar, a crueldade e a maldade disfarçadas se apresentam como chantagens emocionais, cerceamentos de liberdade... 



Trecho da matéria:



Esse tipo de família onde existem pessoas capazes de gerar ansiedade e mal estar emocional em outros familiares, constitui aquilo que chamamos de Família de Alta Emoção Expressa. O termo Alta Emoção Expressa foi adotada, inicialmente, para indicar características de famílias que favoreciam a recaída dos sintomas de pacientes psiquiátricos. Hoje em dia, podemos empregar o termo para designar famílias que favorecem o desenvolvimento de estados emocionais desconfortáveis.


Na maior parte das vezes, o discurso de tais famílias nos dá a impressão de que todos são ótimos e desejam ardentemente o bem estar dos demais. Mas, avaliando com mais cuidado, surdamente, nas entrelinhas e dissimuladamente, veremos que, as coisas são feitas de forma a piorar o estado emocional dos demais ou de alguém, especificamente.


Os trabalhos de pesquisa que investigam a atividade dessas famílias psicopatogênicas utilizam escalas de avaliação que privilegiam três aspectos (Entrevista Familiar de Camberwell - EFC):


1. O número de comentários críticos, mordazes, amargos ou depreciativos,

2. A presença de hostilidade, direta ou dissimulada e
3. O nível de envolvimento emocional estressante (scazufca, 1998).

A existência de famílias com características psiquiatricamente mórbidas foi suspeitada, de forma científica, em 1959. As conclusões do primeiro estudo de George Brown, em 1959, apontaram para uma possível associação entre a qualidade das relações familiares e o desenvolvimento da doença mental do paciente.


No primeiro desses estudos, Brown (1959) observou que alguns pacientes que tinham alta de hospitalização psiquiátrica e passavam a viver com os pais ou cônjuges, tinham uma evolução pior que a evolução dos pacientes que passavam a viver sozinhos. Brown achou que o “defeito” estava na família desses pacientes; e tinha razão.


Leia toda matéria:

http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=194

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