quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Robô ajuda crianças com autismo

Robô ajuda crianças com autismo
Imagem: BBC
Robô ajuda crianças com autismo  

Robô foi criado por cientistas da universidade inglesa de Hertfordshire para auxiliar no tratamento e socialização de crianças com autismo, ajudando-os a interagir com outras pessoas e facilitando suas interações sociais e emocionais com outras pessoas. Kaspar, como foi batizado o robô, foi desenvolvido com funções e características físicas que objetivam estimular as crianças portadoras da síndrome a interagir com ele.

O robô possui traços simples e usa frases repetitivas para se comunicar, o que agrada e facilita o contato com as crianças portadoras de autismo, que possuem dificuldades em interpretar expressões faciais e entonação de vozes, assim o robô se torna mais previsível e agradável às crianças. Desde que começou a ser utilizado ainda em caráter experimental com portadores da síndrome, pais e pesquisadores que acompanham o projeto têm percebido melhoras na forma como as crianças passaram a se comunicar com as pessoas que as rodeiam. 


Imagem: BBC
Especialistas sem ligação com o projeto afirmam que a ideia é promissora. Para Abigael San, representante da Sociedade Britânica de Psicologia, é possível que as crianças transfiram o que aprenderam com o robô para suas casas. Kerstin Dautenhahn, pesquisadora da Universidade de Hertfordshire e responsável pelo projeto, diz que o robô também pode ser usado para crianças com Trissomia 21 (síndrome de Down) e outros problemas.

Os engenheiros da Universidade de Hertfordshire vêm aperfeiçoando Kaspar, trabalhando com impressão 3D para fabricação de novas peças para o robô. O primeiro modelo custou £1.300 e os pesquisadores esperam que com o avanço do projeto ele possa ser construído em maior escala e assim reduzir o custo de fabricação.

Há projetos similares no Canadá, no Japão e nos EUA, mas a pesquisa inglesa é uma das mais avançadas. Até agora, cerca de 300 crianças com autismo já brincaram com Kaspar naquele país.

Fonte: TechMinds

Dica: Biblioteca Carlos Fagundes de Melo

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