Saúde Bucal
Os dentes da criança com cardiopatia congênita são mais suscetíveis a problemas por causa de múltiplos fatores: refeições mais frequentes, mamadas no meio da noite, vômitos com mais frequência, efeito da sacarose presente nos remédios e o uso de diuréticos, que podem afetar o fluxo de saliva.
Estudos recentes mostram que a criança cardiopata tem mais problemas bucais porque os pais se preocupam muito com a doença cardíaca e esquecem os cuidados com a boca, que também são importantes para manter a saúde do coração. A criança cardiopata deve ter um cuidado maior com a saúde bucal pelo risco de desenvolver endocardite, uma infecção no endocárdio – parte mais interna do 49 coração, o tecido das válvulas cardíacas.
O portador de alguns tipos de malformações no coração, congênitas ou adquiridas, como lesões valvulares e comunicação interventricular (CIV), é mais suscetível a desenvolver a endocardite.
A endocardite infecciosa ocorre quando microrganismos presentes no sangue encontram tecidos danificados ou válvulas cardíacas anormais, e então se multiplicam, causando a infecção. Essas bactérias são, na maioria das vezes, provenientes da boca.
A endocardite pode surgir depois de procedimentos invasivos, isto é, após cirurgias ortopédicas, urológicas, gastrointestinais e tratamentos dentários mais profundos, como as extrações. Nesses casos, a realização de profilaxia é indicada com o uso de antibiótico antes e durante o procedimento.
No entanto, a melhor maneira de se evitar a endocardite é fazendo uma escovação cuidadosa, diária e com o uso do fio dental, além de visitas frequentes ao dentista, que garantirá a manutenção da saúde bucal.
O atendimento odontológico completo e periódico da criança cardiopata é fundamental.
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