O Eletrocardiograma
No final do século XVIII e início
do século XIX, a cardiologia teve
um crescimento tecnológico sem precedentes na história, devido à invenção da eletrocardiografia. Com esse conhecimento foi possível compreender os mecanismos envolvidos nas arritmias cardíacas e desenvolver tratamentos específicos para correção deste tipo de patologia, incluindo a estimulação cardíaca artificial.
O primeiro eletrocardiograma de superfície em um ser humano foi realizado em 1887 pelo fisiologista inglês Augustus Desiré Waller, do St Mary´s Medical School de Londres, que introduziu o termo eletrocardiograma em ciência.
Ainda que Alexander Muirhead seja considerado o primeiro cientista a registrar um traçado eletrocardiográfico, Augustus Desiré Waller foi o primeiro a realizar este exame em um ambiente hospitalar, com os resultados publicados, adquirindo assim, uma grande experiência clínica.
O registro do traçado foi conseguido por meio da colocação de dois eletrodos: um na parte anterior do tórax e o outro nas costas. O primeiro era conectado a uma coluna de mercúrio do eletrômetro de Lippman e o segundo, ao ácido sulfúrico, a qual formava uma interface com a parte superior da coluna de mercúrio do eletrômetro. (Melo, 2004, p. 23).
Segundo Augustus Desiré Waller, cada batimento cardíaco gerava uma atividade elétrica e seria possível medir essa propriedade eletromotora apresentada pelo coração através da superfície da pele com a colocação de eletrodos.
O eletrocardiograma é um método desenvolvido pioneiramente por Willem Einthoven no século XIX, motivo pelo qual é considerado o pai da eletrocardiografia. É famoso por ter criado o histórico triângulo de Einthoven. Trata-se de um triângulo equilátero em que o coração é hipoteticamente localizado ao centro, representando assim as três derivações que estudaremos mais a frente.
Willem Einthoven registrou o primeiro eletrocardiograma na Europa, em 11 de abril de 1892, usando o eletrômetro de Lippmann. Indicou primeiramente quatro deflexões indicadas pelas letras A, B, C, D e somente mais tarde passou a adotar outras letras do alfabeto, como o P, Q, R, S e T. Em 1902, Einthoven realizou o primeiro registro eletrocardiográfico obtido diretamente de um ser humano, utilizando um galvanômetro modificado.
Para a obtenção dos sinais foram utilizados eletrodos posicionados nos dois braços e na perna esquerda do paciente, derivação que atualmente denominamos D1. Com o objetivo de melhorar a condução, suas mãos e seus pés foram banhados em solução salina.
No ano de 1913, descreveu o triângulo de Einthoven, que é considerado a base para a análise do eletrocardiograma. Introduziu também o sistema de eletrodos bipolar e obteve traçados dos ritmos mais clássicos.
Em 1933, F. N. Wilson expandiu o sistema de derivações bipolares das extremidades e criou as derivações precordiais. Finalmente, em 1942, E. Golberg desenvolveu as derivações unipolares ampliadas das extremidades. Seu feito completou o desenvolvimento do eletrocardiograma de 12 derivações, tal como é conhecido atualmente. (MELO, 2010, p. 64).
do século XIX, a cardiologia teve
um crescimento tecnológico sem precedentes na história, devido à invenção da eletrocardiografia. Com esse conhecimento foi possível compreender os mecanismos envolvidos nas arritmias cardíacas e desenvolver tratamentos específicos para correção deste tipo de patologia, incluindo a estimulação cardíaca artificial.
O primeiro eletrocardiograma de superfície em um ser humano foi realizado em 1887 pelo fisiologista inglês Augustus Desiré Waller, do St Mary´s Medical School de Londres, que introduziu o termo eletrocardiograma em ciência.
Ainda que Alexander Muirhead seja considerado o primeiro cientista a registrar um traçado eletrocardiográfico, Augustus Desiré Waller foi o primeiro a realizar este exame em um ambiente hospitalar, com os resultados publicados, adquirindo assim, uma grande experiência clínica.
O registro do traçado foi conseguido por meio da colocação de dois eletrodos: um na parte anterior do tórax e o outro nas costas. O primeiro era conectado a uma coluna de mercúrio do eletrômetro de Lippman e o segundo, ao ácido sulfúrico, a qual formava uma interface com a parte superior da coluna de mercúrio do eletrômetro. (Melo, 2004, p. 23).
Segundo Augustus Desiré Waller, cada batimento cardíaco gerava uma atividade elétrica e seria possível medir essa propriedade eletromotora apresentada pelo coração através da superfície da pele com a colocação de eletrodos.
O eletrocardiograma é um método desenvolvido pioneiramente por Willem Einthoven no século XIX, motivo pelo qual é considerado o pai da eletrocardiografia. É famoso por ter criado o histórico triângulo de Einthoven. Trata-se de um triângulo equilátero em que o coração é hipoteticamente localizado ao centro, representando assim as três derivações que estudaremos mais a frente.
Willem Einthoven registrou o primeiro eletrocardiograma na Europa, em 11 de abril de 1892, usando o eletrômetro de Lippmann. Indicou primeiramente quatro deflexões indicadas pelas letras A, B, C, D e somente mais tarde passou a adotar outras letras do alfabeto, como o P, Q, R, S e T. Em 1902, Einthoven realizou o primeiro registro eletrocardiográfico obtido diretamente de um ser humano, utilizando um galvanômetro modificado.
Fonte: Ginefra. A evolução do eletrodo |
No ano de 1913, descreveu o triângulo de Einthoven, que é considerado a base para a análise do eletrocardiograma. Introduziu também o sistema de eletrodos bipolar e obteve traçados dos ritmos mais clássicos.
Em 1933, F. N. Wilson expandiu o sistema de derivações bipolares das extremidades e criou as derivações precordiais. Finalmente, em 1942, E. Golberg desenvolveu as derivações unipolares ampliadas das extremidades. Seu feito completou o desenvolvimento do eletrocardiograma de 12 derivações, tal como é conhecido atualmente. (MELO, 2010, p. 64).
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
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